quarta-feira, 29 de junho de 2011

Reguengo da parada 1

Na impossibilidade de tirar fotos da nossa actuação no Domingo que passou, aqui ficam algumas do nosso almoço em Reguengo da Parada. Não sendo um grande Festival, é de louvar o modo e o carinho com que nos receberam na sua terra e o excelente almoço com que nos presentearam.


Aqui fica um grande abraço para os guias que nos acompanharam, com votos sinceros de um muito obrigado.





Os nossos guias sempre bem simpáticos e atentos para que nada faltasse.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Reguengo da Parada




No próximo domingo iremos actuar em Reguengo da Parada. Aqui fica alguma informação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Reguengo da Parada, aqui, e da freguesia, aqui.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Lavradeiras da Trofa - 18.06.2011

No passado Sábado, aquando da deslocação do Grupo Etnográfico até terras da Trofa, tudo correu de feição. Fomos muitos bem recebidos. Á nossa espera estava a menina Tatiana, linda e simpática.

A nossa Guia a dar as indicações ao nosso Director Técnico




O Par que representou o Grupo Etnográfico na Recepção



As Entidades Convidadas

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Rancho das Lavradeiras da Trofa

No próximo sábado, dia 18 de Junho, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré desloca-se à Trofa, para participar em mais um Festival de Folclore, desta feita o XX Festival Etnofolclórico "Lavradeiras 2011".

O programa é o seguinte:

17:30 horas - Chegada dos Grupos participantes ao Quartel dos Bombeiros Voluntários da Trofa.


18:00 horas - Sessão solene integrada na comemoração dos 50 anos do Grupo das Lavradeiras da Trofa.

19:00 horas - Jantar convívio.

21:00 horas - Início do Festival de Folclore.


Participam neste Festival os seguintes Grupos:

Rancho das Lavradeiras da Trofa, grupo anfitrião,

Rancho Folclórico de Alcanhões - Santarém,

Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré - Ílhavo

Grupo Folclórico "Cancioneiro de Cantanhede",

Grupo Folclórico "As Lavradeiras de São João de Vêr - Stª Maria da Feira.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

A Joana Maluca 2

(Continuação)


Esta informação, conjugada com os conhecimentos fornecidos por uma carta da dita emancipação, ainda existente numa casa particular, dão nos a certeza de que o José Domingues da Graça era oriundo de Calvão e de que nos seus passeios pastoris, começou de requestar a neta do Gramata, que, embora residente em Ílhavo, pelo nome parece ter sido da Gafanha. Nada mais natural. A moçoila que nasceu em Ílhavo, quer tivesse passado ali toda a sua ridente juventude, quer se tivesse passado só ou na companhia de seus pais para o convívio de seus avós paternos e talvez avô materno, residentes na Gafanha, e, ferida no coração, não pode resistir, antes aceitou amorosamente os gentis galanteios do enamorado pastorinho de Calvão.


Ignoramos a data em que junto ao altar se ligaram pelos sagrados do matrimónio, e supomos que, após ele, vieram definitivamente para a Gafanha, onde ela até à morte foi muito considerada, não só pelos naturais, mas também por pessoas categorizadas, especialmente de Aveiro, como José Estêvão, Capitão Mesquita, João Carlos, José e João Roque, João Alma Santa e outros que vinham dali ou da Costa Nova, em tardes amenas, cavaquear e fazer sala, à sombra acolhedora de uma parreira que bracejava sobre o recinto da sua morada ou pátio os seus ramos de uvas refrigerantes. Era ali, na sua casa, de pouca altura, mas de construção sólida (ainda se guarda carinhosamente uma fracção da parede de um dos compartimentos) que a sua voz pronunciadamente varonil era escutada com interesse pelos fidalgos, que respeitosamente procuravam convivência e conversação.


E a Joana Gramata, mulher do povo, robusta, bastante barbada, ingénua e boa, tinha o feliz condão de atrair respeitos e considerações de homens ilustres, não se furtando ao seu convívio o próprio Tribuno português. E atrás da simpatia pessoal corriam valiosos presentes de louças e outros objectos, que eram garantia segura de quanto era estimada. Ainda hoje existem na igreja paroquial as imagens do Sagrado Coração de Maria e de S. Tomé, que Pedro António Marques, por alcunha o Pedro Serrano, proprietário de uma fábrica de louça de Aveiro, lhe ofereceu e que ela expôs ao culto na sua capela particular.


Fumista emérita, com o hábito acentuadamente inveterado do tabaco, nunca em casa lhe faltava também as ofertas de charutos que ela desvanecidamente saboreava de olhos arregalados, através das espirais do fumo, que em rolos se evolavam, como anjos alados que a houvessem abandonado num supremo êxtase de delicioso gozar. Vivia feliz esta mulher, acarinhada de seu amrido e filhos que se enlevavam na contemplação de tão boa esposa e carinhosa mãe, que eles viam estimada dos vizinhos e considerada por gente fina.


(Continua)


In "Monografia da Gafanha" do Padre João Vieira Rezende.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O Monte de Santa Quitéria

No pasasdo Sábado, aquando da participação do Grupo Etnográfico no Festival de Folclore de Stº André, em Friande, foi-nos proporcionada uma visita ao Monte de Santa Quitéria. Com um jardim magnífico, uma paisagem encantadora e uma Igreja Esplendorosa. Deixo-vos o conselho de ir visitar. Para comprovar a sua beleza aqui ficam algumas imagens!






sexta-feira, 10 de junho de 2011

Rancho Folclórico de Santo André de Friande

No próximo sábado, dia 11 de Junho, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré desloca-se a Friande, Felgueiras, para participar em mais um Festival de Folclore.

O programa é o seguinte:

16:30 horas - Chegada dos Grupos participantes em frente à Câmara Municipal de Felgueiras, seguida de visita ao Monte de Santa Quitéria.

18:00 horas - Jantar convívio.

19:30 horas - Desfile dos Grupos participantes.

20:00 horas - Entrega de lembranças aos Grupos e convidados.

20:30 horas - Início do Festival de Folclore.

Participam neste Festival os seguintes Grupos:

Rancho Folclórico de Santo André de Friande - Felgueiras

Rancho Folclórico de Geraldes (Atouguia da Baleia) - Peniche

Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré - Ílhavo

Grupo Folclórico de Santa Maria de Moure - Barcelos

Grupo Folclórico de São Tiago da Cruz - Vila Nova de Famalicão

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Peregrinação A Fátima - O Adeus

"29 de Maio em Fátima: dois grandes grupos em peregrinação anual.


O colorido da tradição do folclore de Portugal esteve presente em Fátima, naquela que foi a 9ª edição da Peregrinação da Federação do Folclore Português (FFP) a este Santuário. A organização anunciou a presença de 156 grupos folclóricos representativos de todas as regiões do país e, como intenção principal para esta peregrinação, pedir a Deus e a Nossa Senhora protecção para o povo português. Como intenção particular, este grupo rezou em Fátima para que as várias comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo trabalhem “com entusiasmo, amor e dedicação ao próximo”.
O outro grande grupo em Fátima foi o da 28ª Peregrinação da Diocese de Portalegre-Castelo Branco. Anunciaram-se cerca de 3.500 pessoas, acompanhadas pelo Bispo Diocesano, D. Antonino Dias.
A Eucaristia, às 11:00, no Recinto do Santuário, foi ponto alto do programa destes dois grupos e de outros 44 que se anunciaram em Fátima nesse Domingo.
D. Antonino Dias presidiu à missa. Concelebraram o Bispo Emérito de Portalegre-Castelo Branco, D. Augusto César e vários sacerdotes.
Durante a homilia, D. Antonino Dias exortou à evangelização. “A evangelização continua a ser o primeiro serviço à Igreja e à humanidade”, disse, sublinhando que “há que falar de Jesus”, porque “Ele é o centro do cosmos, da história, o filho de Deus, o salvador do mundo”.
Destacou ainda que um Santuário “é um sinal da presença salvífica de Deus na história”, é o local onde o povo “se revigora”, onde “se renovam os compromissos assumidos ao longo da vida”.
No momento do ofertório, subiram ao altar o pão e o vinho para a consagração, mas também, pelas mãos de membros dos grupos e ranchos de folclore, várias ofertas bem distintivas de cada região do país, entre as quais produtos agrícolas, da pastorícia e de artesanato.
A animação musical da celebração coube ao Coro do Santuário de Fátima e à Associação Folclórica da Região de Leiria – Alta Estremadura, dirigidos pela Maestrina, Rita Pereira."

Texto retirado parcialmente do site oficial do Santuário de Fátima.http://www.santuario-fatima.pt/portal/index.php?id=43636

Há hora do Adeus, como é habitual, muitos lenços a acenar e muita comoção.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Fotos 20

Mais quatro fotos referentes ao ano de 1990. As três primeiras da nossa actuação em marco de Canaveses, a ultima uma visita às Caves de vinho do Porto, numa foto de família.





sexta-feira, 3 de junho de 2011

IX PEREGRINAÇÃO A FÁTIMA - FOTOS

Aqui ficam algumas imagens que registam a participação do Grupo Etnográfico na IX Peregrinação a Fátima a 29.05.2011.

Os Estandartes



A Entrada Para o Recinto



O Nosso Estandarte




A Procissão dos Grupos para a Escadaria



Na Escadaria



Os Peregrinos

quinta-feira, 2 de junho de 2011

CONVITE

O Grupo Etnográfico aproveita este espaço, que muitas pessoas usam, para convidar a todos que queiram integrar este grupo. Se sabes tocar Acordeão, Concertina, Bandolim ou Cavaquinho junta-te a nós!

Aproveita esta oportunidade para conviver, aprender a dançar, tocar, e representarmos a nossa terra com maior alegria!


Vem para junto de nós, e verás que é bom para descontrair, e sem disprimor para os ginásios, é um bom exercício físico, de relaxamento e prazer!

Temos possibilidade de representar a nossa Gafanha, passeando por este país fora e também pelo estrangeiro!

Quer seja adulto ou jovem, mais novo ou mais experiente, contamos com todos - pais e filhos, casais, primos, tios, avós - TODOS SÃO BEM VINDOS - Precisamos aumentar este Grupo e vê-lo crescer!

Obrigada - o próximo ensaio é 6ª feira, dia 03.06.2011, pelas 21:30 na Sede do Grupo Etnográfico, na Cooperativa Humanitária!

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A Joana Maluca 1

(Continuação)

Foram padrinhos Manuel, solteiro, filho de António Francisco da Gafanha, e Joanna Rosa Mulher de Ant´nio Gafanha, tãobem da Gafanha, e testemunhas, o Reverendo Gabriel Pereira, e Domingos Martins, de que mandei faser este assento que assignei: era ut supra. O Coadjutor Domingos Pacheco Soares. O Padre Gabriel Pereira. - Domingos Martins. - Nada mais era tido em dito assento a que me refiro; eu Cartorario dos livros findos neste Bispado. Aveiro, vinte e seis de Maio de mil oito centos trinta e oito. - O Padre Manuel Affonso Limes (ou Cimes?).

- Nada mais se continha no dito documento do que dito fica, que eu bem fielmente copiei do proprio que entreguei ao apresentante e elle nas suas mãos me reporto. Dada e passada nesta Villa de Ilhavo em vinte dois de Fevereiro de mil oito centos setenta e oito. Eu Manuel Antonio Ramos de Loureiro, Tabalião o escrevi e assigno em publico e raso de que uso. Em test.º Man. Lou.º de verd. Manuel Antonio Ramos de Loureiro. Desta 150 R. cento e cinquenta reis. Loureiro. -

Joana Rosa de Jesus, por alcunha Joana Gramata ou Joana Maluca, foi, pois, nascida e baptizada em Ílhavo, em 1788, onde viviam seus pais, por sua mãe ser dali natural. Como se explica a sua saída de Ílhavo e a seguir o seu aparecimento na Gafanha, onde exerceu um papel tão preponderante não só como povoadora, mas como chefe e rainha daqueles povos?(1)

Vejamos: Em 18 de Maio de 1838 reuniu em Vagos o conselho de família para a emancipação de sua filha Ana, e faziam parte desse conselho Manuel António da Garça, de São Romão (Vagos) e António Domingues da Graça, de Calvão (Vagos). Também pessoas antigas e fidedignas nos informam que José Domingues da Graça, futuro consorte da Gramata, deambulava através das crastas (2) e das dunas, que se estendiam de Calvão pelos prados da Gafanha, a apascentar os seus gados. juntamente com outros companheiros, pastores de touros. Ainda não passaram muitos lustros em que a Gafanha era o tradicional pastigo daqueles cornígeros.


(1) - .... teve 9 filhos e conheceu 66 netos.

(2) - Os terrenos agora agricultados e outrora maninhos, eriçados de felga, ervas, feno, cordeirinhos junco, etc., e que ladeavam do norte ao sul as dunas alterosas, eram denominados Crastas....

(Continua)

In "Monografia da Gafanha", do padre João Vieira Rezende.

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