
" O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré foi fundado no dia 1 de Setembro de 1983, com o propósito de defender os usos e costumes dos nossos antepassados, isto é, dos que habitaram as Gafanhas desde o séc. XVII..."
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
A Joana Maluca 3
Depois deste grande interregno nas publicações sobre a Joana Maluca, aqui estamos de volta com a história desta grande mulher. para recordar as publicações anteriores, pode consultar aqui, aqui e aqui.
Os anos corriam. A sua casa progride, faz-se, e chega a ser a mais abastada do lugar. Os respeitos multiplicam-se, crescem sempre na constância dos dois matrimonios, na viuvez, sempre, até à morte. Mas no curso da vida há sempre um parêntese que corta o seu deslizar majestoso e suave. A Parca terrível visita a sua morada, e num safanão cruel, ceifa-lhe o marido. Cercada de numerosa prole, devia ser duro o golpe que acabava de sofrer. Parece, porem, que os crepes da viuvez bem cedo lhe emolduraram o rosto varonil, pois que em 1836 nos aparece já a "Joanna Rosa de Jesus autorizada por seu marido António dos Santos Pata," (seu segundo marido), a contratar com outros inquilinos o aforamento da quinta do Mato do Feijão. Sempre a Mulher forte, varonil, na direcção e administração da sua casa!
Em 1838 reúne-se em Vagos o conselho de família para emancipar uma das suas duas últimas filhas gémeas, a Ana, órfã de pai. Também temos presente um recibo de pagamento das custas do inventário pelo falecimento de seu primeiro marido, passado em 1843, que diz o seguinte: "Recebi do Snr. António dos Santos Pata a quantia de 1$560. São mil quinhentos e secenta reis emporte das custas das contas que se tomarão no inventário de José Domingues da graça de que o mesmo hé tutor. Vagos 5 de Fever.º de 1843. Manuel José Pinto Camello Coelho."
Transcrevamos mais outro documento a abonar a data aproximada da sua viuvez e a do seu segundo matrimónio. É o seguinte: " Recebi do Sr. António dos Santos Pata e da sua mulher a Snr.ª Joanna Roza de Jezus a Gramata a quantia de seis mil e seis centos e sinco reis procedidos de remédios q. forão p.ª o seu primeiro Marido o Sr. José Domingues da Graça e por estar pago e satisfeito da d.º coantia lhe passei êste p.ª clareza sua. Ílhavo 23 de Setembro de 1845. Levou as receitas q. somarão a q.ª $6305. O Boticário Bernardo Celestino de carvalho." Por estes documentos verificámos que a viuvez a atingiu bem cedo, quando a vida sorria no seu lar e a sua virilidade competia com a actividade da Mulher forte.
In "Monografia da Gafanha" do Padre João Vieira Rezende.
(Continua)
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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Fotos 24
Aqui temos uma foto, penso que anterior a 1990, da visita dos técnicos da Federação ao nosso grupo. Em primeiro plano temos o Ensaiador na altura, Eduardo Arvins, o José Ferreira e a Liliana. De costas , penso que será a dona Arminda Teixeira e o malogrado Severim Marques. O Srº Severim não sei se está a admirar a bonita cara do José Ferreira ou o seu traje.
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domingo, 11 de dezembro de 2011
Jantar de Natal
Na altura dos discursos, o presidente do Grupo Etnográfico, Alfredo Ferreira da Silva destacou o trabalho realizado na época que ontem terminou e alertou para as dificuldades que se avizinham, quer em termos económicos, quer em termos da necessidade de novos elementos que venham trazer renovação, sangue novo à associação. Agradeceu a todos os esforços dispendidos e pediu mais empenhamento e, sobretudo aos mais novos, orgulho em defender as tradições da Gafanha da Nazaré.
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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
4º Encontro de Cantares Natalícios (Castelo Branco)
O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, participou no passado sábado no 4º Encontro de Cantares Natalícios em Castelo Branco, numa organização do Grupo Típico "O Cancioneiro de Castelo Branco". Depois de visitarmos a sua excelente sede, e da cerimónia de boas vindas e entrega de lembranças, fomos brindados com um bom jantar servido a todos os grupos participantes. Pelas 21:00 horas iniciou-se o referido encontro num local muito aprazível para o efeito e com excelentes condições acústicas. Pena foi que a população de Castelo Branco não tenha participado neste evento organizado pelo seu grupo. Está de parabéns o Cancioneiro de Castelo Branco. Aqui ficam algumas fotos.
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Blog Portugal Torrão Natal
No Blog Portugal Torrão Natal, escrito e publicado a partir do nosso país irmão, Brasil, encontramos esta publicação sobre a nossa freguesia.
Ao seu autor, os nossos agradecimentos. Esse post poderá ser visto aqui.
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quarta-feira, 30 de novembro de 2011
4º Encontro de Cantares Natalícios

No próximo sábado, dia 3 de dezembro, o Grupo Etnográfico desloca-se a Castelo Branco para participar em mais um encontro de Cantares Natalícios.
O convite partiu do Grupo Típico "O Cancioneiro de Castelo Branco" que o realiza pela 4ª vez.
O programa é o seguinte:
17:00 horas - Concentração dos Grupos nas instalações do Cancioneiro.
17:30 horas - Cerimónia de boas vindas e entrega de lembranças.
19:00 horas - Jantar na Escola Amato Lusitano.
21:00 horas - Início do 4º Encontro de cantares Natalícios, na Sé Concatedral de Castelo Branco.
Participam, além de nós e do grupo anfitrião, o Rancho Típico de S. Mamede de Infesta e o Grupo Folclórico da Casa do pessoal da Universidade de Coimbra.
Posteriormente daremos conta de como correu a nossa atuação e contamos colocar aqui algumas fotos.
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segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Gafanhões na 1ª Grande Guerra
Para aqueles que acompanham com mais pormenor esta coisa dos blogs, certamente que se lembram de o nosso amigo Professor Fernando Martins, colocar no seu blog "Galafanha", um post em que falava dos gafanhões que estiveram na 1ª Grande Guerra. Aqui fica uma foto de uma pessoa que me é chegada, meu avô materno José Estanqueiro da Rocha, que tambem consta da lista colocada pelo srº professor. Também me lembro de minha avó dizer que ele morreu devido aos "gazios que respirou". Outros tempos. Consultar post completo do srº professor aqui.
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quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Fotos 23
Após algum tempo sem visitar o nosso blog, já que a disponibilidade não tem sido muita, coloco hoje estas quatro fotos do ano de 1990, em que mostra a pequena passagem no Padre Gilberto pela Gafanha da Nazaré. De salientar que nesta época ainda ensaiavamos no velhinho salão paroquial.




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quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Visita dos Técnicos da Federação
No passado domingo dia 13-11-2011 tivemos a visita dos técnicos da Federação do Folclore Português , da zona em que nos inserimos, zona vareira. A visita já estava prometida à bastante tempo, mas ainda não tinha sido possível recebe-los aqui na Gafanha da Nazaré. Aqui ficam estas cinco fotos.
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segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Jantar de Angariação de Fundos
Realizou-se no passado sábado à noite, mais um jantar de angariação de fundos, no Centro de Recursos Mãe do Redentor, na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré. Mais uma vez, tivemos a sala completamente cheia, com pessoas amigas que sempre nos ajudam nestas ocasiões. A direcção do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, agradece a todos aqueles que nos ajudaram, tanto participando no jantar, como na preparação do mesmo. Um bem-haja a todos.
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011
AVEIRO, VISTA ALEGRE, COSTA NOVA, BARRA E FORTE DA BARRA
Hoje colocamos aqui um pequeno filme, pertencente ao espólio da Cinemateca Portuguesa. Este filme retrata uma escursão feita pelos funcionários do "Diário de Noticias" a Aveiro e Viseu. Ao minuto 7 com 17 segundos o filme mostra algumas imagens da nossa região, que mostram a maravilha que já naquele tempo ela era. (Esta informação que se segue foi tirada do sitio do Porto de Aveiro).
“ Os funcionários superiores do ‘Diário de Notícias’, de Lisboa, - Directores de publicações, Chefes de Secção, Chefes districtaes, etc. – recreiam-se da labuta insana dos seus trabalhos fazendo uma formosa excursão através de dois belos districtos – Aveiro e Vizeu – organizada pelos Serviços de Propaganda e Expansão d’este grande jornal”.
Aconteceu em 1930. A excursão do “bando” esteve em Aveiro, “os ‘olhos azues de Portugal”; na Costa Nova, subiu ao farol da Barra; esteve no Forte da Barra “onde a Junta Autonoma da Ria e da Barra tem a base dos seus importantíssimos trabalhos de abertura de canaes, fixação da entrada da Barra, etc., que sob a presidência inteligente e enérgica do grande jornalista Homem Christo há-de dar realisação ao grande sonho de Aveiro: a construção dos seus portos de comercio e de abrigo”.
Aconteceu em 1930. A excursão do “bando” esteve em Aveiro, “os ‘olhos azues de Portugal”; na Costa Nova, subiu ao farol da Barra; esteve no Forte da Barra “onde a Junta Autonoma da Ria e da Barra tem a base dos seus importantíssimos trabalhos de abertura de canaes, fixação da entrada da Barra, etc., que sob a presidência inteligente e enérgica do grande jornalista Homem Christo há-de dar realisação ao grande sonho de Aveiro: a construção dos seus portos de comercio e de abrigo”.
Ainda houve tempo para um opíparo almoço em S. Jacinto. António Ferro, ideólogo da propaganda de Salazar integrava o séquito.
ALGUNS EXCERTOS:
“E o rápido parte, levando os alegres excursionistas que, sem saudades, deixam Lisbôa por uns dias”.
“Aveiro, os ‘olhos azues de Portugal’, no dizer de Antonio Ferro, a cidade de agua, de canaes venezianos…”.
“Depois ter admirado as porcelanas policromas da fabrica da Vista Alegre, a única da pensinsula, o bando segue alegremente até à Costa Nova, onde se extasia ante a beleza surpreendente da paisagem e a elegância inconfundível dos formosos barcos moliceiros que, na faina quotidiana, cruzam a Ria quasi sem fim!”.
“E surge o Farol da Barra, guia de mareantes… e o Forte, onde a Junta Autonoma da Ria e da Barra tem a base dos seus importantíssimos trabalhos de abertura de canaes, fixação da entrada da Barra, etc., que sob a presidência inteligente e enérgica do grande jornalista Homem Christo há-de dar realisação ao grande sonho de Aveiro: a construção dos seus portos de comercio e de abrigo”.
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terça-feira, 8 de novembro de 2011
Jantar de Angariação de Fundos
No próximo sábado dia 12-11-2011 o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, vai organizar um jantar de angariação de fundos, pelas 20:00 horas, no Centro de Recursos Mãe do Redentor, na Colónia Agrícola.
A ementa é a seguinte:
Entradas
Sopa de legumes
Carne estufada
Sobremesas diversas
Café e digestivo
Para efectuar reservas, podem contactar qualquer elemento do Grupo.
Contamos consigo, para fazer deste jantar um grande convívio.
Aqui ficam duas fotos de jantares anteriores.
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Ciclo do Milho 4

Depois de metida a palha em todos os espaços entre varas, foram feitas e colocadas as “capuchas” no cume e forrada a vara do nariz, trabalho concluído hoje (22 de Outubro). O cabanal é uma estrutura agrícola que teve uma grande implantação na nossa terra. Não havia casa de lavoura que não tivesse o seu cabanal.
Na nossa região eram construídos com troncos de pinheiro ou de eucalipto: os paus mais grossos eram usados nas pernas, às quais, depois de devidamente travadas, eram pregadas varas ou travessas horizontais, onde depois se ia acamando braçados de palha (de milho ou azevém), até formar um verdadeiro telheiro.
Era certo e seguro que a chuva não entrava no seu interior. A palha, essa, serviria para alimentar ao longo do ano as nossas vacas leiteiras; no interior, guardavam-se as espigas de milho, a folhagem do milho e até alfaias agrícolas.
Os cabanais eram um bom esconderijo para as brincadeiras das crianças, eram locais de excelência para a colocação de baloiços e local de encontro de amores furtivos.
Terminada esta missão, a Casa-Museu Custódio Prato ficou mais rica exibindo, a partir de hoje, um belo exemplar desta tradicional estrutura agrícola, no seu quinteiro.
Toda a informação e fotos retirada do sitio da Junta de Freguesia do Bunheiro.
De salientar que na Gafanha não se dizia "cabanal" mas sim "cabanéu".
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Fotos 22
Depois da época folclórica terminar, voltamos a colocar algumas fotos que fazem parte da história do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. Desta vez as fotos são referentes, as três primeiras a uma actuação em Malpique, e as duas ultimas em La Salette (Oliveira de Azeméis).





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domingo, 30 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Ciclo do Milho 3
3ª Etapa do Ciclo do Milho
Como já se disse noutra ocasião, o Ciclo do Milho compreendeu três momentos, tendo a ideia base surgido do executivo da Câmara Municipal da Murtosa e a concretização agarrada por cinco colectividades locais. Os ranchos folclóricos “Os Camponeses da Beira-Ria” e “As Andorinhas de S. Silvestre”, o Clube Recreativo e Desportivo das Quintas, a Confraria gastronómico “O Moliceiro” e a Fraternidade Nuno Álvares.
Depois do valor cultural e etnográfico do evento e da participação e convívio entre todo o público que a ele aderiu, a grande mais-valia desta iniciativa deve-se ao espírito de cooperação que se verificou entre os elementos das colectividades que assumiram a organização. Mais uma vez se verificou que, entre nós, é possível colocar colectividades a trabalhar em conjunto num mesmo projecto.
Nesta 3ª fase colaboraram os dois ranchos folclóricos, tendo nesse mesmo dia, à hora de almoço, a Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, promovido a “festival da enguia”, na Ribeira de Pardelhas.
Esta 3ª fase decorreu à noite e teve como palco um espaço natural – o logradouro da Casa-Museu Custódio Prato onde, com toda a facilidade do mundo, o público teve um enquadramento perfeito do ambiente onde decorriam esses trabalhos agrícolas.
A 3ª fase constou da cascadela (com transporte dos gigos de espigas para a eira, transporte e colocação da palha no cabanal e animação com os “moços”), no quinteiro e distribuição das papas (de abóbora e farinha de milho) pelos trabalhadores, malhada das espigas na eira (com 8 “moais”), chegada do moleiro com a farinha de milho, amassar e cozer bolo (pão de milho) no forno da casa (e posterior distribuição pelo público presente). A recriação terminou com umas danças de roda executadas na eira, às quais aderiu o público presente. Aliás, essa participação do público registou-se também na cascadela e no malhar das espigas.
A noite esteve agradável, o cenário foi espectacular, as pessoas aderiram e participaram, todos estamos de parabéns, pois o objectivo foi conseguido e julgo que excedidas as expectativas.
Não há dúvida de que o cenário ajuda muito a um mais fácil e mais perfeito enquadramento da representação e este foi mais um aspecto que contou para o êxito da iniciativa.
O Bunheiro foi palanque de toda esta envolvência, de toda esta movimentação cultural e etnográfica em torno do milho, se bem que em paralelo existiram outros eventos ligados a esta mesma organização que se desenvolveram noutras freguesias, como é o caso, entre outras, das iniciativas promovidas pela Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, que decorreram na Ribeira de Pardelhas.
Uma palavra de incentivo a todas as colectividades que deram o seu contributo a este projecto conjunto. A nossa terra saiu a ganhar, a nossa cultura foi divulgada e chegou mais longe.
Depois do valor cultural e etnográfico do evento e da participação e convívio entre todo o público que a ele aderiu, a grande mais-valia desta iniciativa deve-se ao espírito de cooperação que se verificou entre os elementos das colectividades que assumiram a organização. Mais uma vez se verificou que, entre nós, é possível colocar colectividades a trabalhar em conjunto num mesmo projecto.
Nesta 3ª fase colaboraram os dois ranchos folclóricos, tendo nesse mesmo dia, à hora de almoço, a Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, promovido a “festival da enguia”, na Ribeira de Pardelhas.
Esta 3ª fase decorreu à noite e teve como palco um espaço natural – o logradouro da Casa-Museu Custódio Prato onde, com toda a facilidade do mundo, o público teve um enquadramento perfeito do ambiente onde decorriam esses trabalhos agrícolas.
A 3ª fase constou da cascadela (com transporte dos gigos de espigas para a eira, transporte e colocação da palha no cabanal e animação com os “moços”), no quinteiro e distribuição das papas (de abóbora e farinha de milho) pelos trabalhadores, malhada das espigas na eira (com 8 “moais”), chegada do moleiro com a farinha de milho, amassar e cozer bolo (pão de milho) no forno da casa (e posterior distribuição pelo público presente). A recriação terminou com umas danças de roda executadas na eira, às quais aderiu o público presente. Aliás, essa participação do público registou-se também na cascadela e no malhar das espigas.
A noite esteve agradável, o cenário foi espectacular, as pessoas aderiram e participaram, todos estamos de parabéns, pois o objectivo foi conseguido e julgo que excedidas as expectativas.
Não há dúvida de que o cenário ajuda muito a um mais fácil e mais perfeito enquadramento da representação e este foi mais um aspecto que contou para o êxito da iniciativa.
O Bunheiro foi palanque de toda esta envolvência, de toda esta movimentação cultural e etnográfica em torno do milho, se bem que em paralelo existiram outros eventos ligados a esta mesma organização que se desenvolveram noutras freguesias, como é o caso, entre outras, das iniciativas promovidas pela Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, que decorreram na Ribeira de Pardelhas.
Uma palavra de incentivo a todas as colectividades que deram o seu contributo a este projecto conjunto. A nossa terra saiu a ganhar, a nossa cultura foi divulgada e chegou mais longe.



Toda a informação e fotos retirados do sítio da Junta de Freguesia do Bunheiro.
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Ciclo do Milho 2
2ª Etapa do ciclo do milho.
De facto, dando sequência à ideia que surgiu do executivo da Câmara Municipal e que foi agarrada por cinco colectividades do município (Rancho “Os Camponeses da Beira Ria”, Rancho “Andorinhas de S. Silvestre”, Fraternidade Nuno Álvares e Associação C. e D. das Quintas), estas desenvolveram agora a 2ª etapa do Ciclo do Milho, no lugar da Béstida da Freguesia do Bunheiro.
Esta segunda etapa constou das tarefas seguidamente descritas: corte do milho no terreno, seu carregamento em carros de vacas marinhoas e respectivo transporte para o local da cascadela, todas elas executadas durante a tarde, depois das 17H30. À noite, ocorreu a cascadela (desfolhada), no espaço público a sul dos balneários da Béstida e da Loja da Alcina.
Os trabalhos desenvolveram-se com os intervenientes devidamente trajados à época (anos 50 a 60 do século passado), como é exigível nestas recriações históricas.
A utilização de animais (vacas da raça marinhoa) devidamente treinados para o trabalho, como os que existiam nessa altura, foi um facto que muito brilho deu ao evento, pois o comum das pessoas recordam com saudade esses tempos.
À noite, como já se disse, ocorreu a cascadela, na qual se incorporaram muitas pessoas. Não faltou a animação, os moços, a espiga vermelha e a pinga de vinho. Para terminar a função, como era devido, os participantes dançaram um Vira, para delírio dos mais novos.
Foi mais uma jornada de inestimável valor cultural, que entre nós se realizou e que serviu para recordas a uns e dar a conhecer a outros (os mais jovens) estes trabalhos característicos da nossa terra e do nosso tipo de ruralidade os quais, pelo valor que possuem, não podem jamais ser esquecidos.
Esta segunda etapa constou das tarefas seguidamente descritas: corte do milho no terreno, seu carregamento em carros de vacas marinhoas e respectivo transporte para o local da cascadela, todas elas executadas durante a tarde, depois das 17H30. À noite, ocorreu a cascadela (desfolhada), no espaço público a sul dos balneários da Béstida e da Loja da Alcina.
Os trabalhos desenvolveram-se com os intervenientes devidamente trajados à época (anos 50 a 60 do século passado), como é exigível nestas recriações históricas.
A utilização de animais (vacas da raça marinhoa) devidamente treinados para o trabalho, como os que existiam nessa altura, foi um facto que muito brilho deu ao evento, pois o comum das pessoas recordam com saudade esses tempos.
À noite, como já se disse, ocorreu a cascadela, na qual se incorporaram muitas pessoas. Não faltou a animação, os moços, a espiga vermelha e a pinga de vinho. Para terminar a função, como era devido, os participantes dançaram um Vira, para delírio dos mais novos.
Foi mais uma jornada de inestimável valor cultural, que entre nós se realizou e que serviu para recordas a uns e dar a conhecer a outros (os mais jovens) estes trabalhos característicos da nossa terra e do nosso tipo de ruralidade os quais, pelo valor que possuem, não podem jamais ser esquecidos.



Toda a informação e fotos, retirados do sítio da Junta de Freguesia do Bunheiro.
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sábado, 15 de outubro de 2011
Pregões de outros tempos
Hoje encontrei este vídeo no you tube muito interessante, do Rancho Folclórico e Etnográfico da Pampilhosa, com uma representação de pregões. É através desta representação que se vê o bom trabalho de casa feito por este grupo.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Nossa Senhora dos Navegantes 6
Mais algumas fotos da Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes. Estas são relativas ao interior da Capela no dia da festa.
A imagem que se encontra ao centro é de Nossa Senhora da Nazaré, já que a de Nossa Senhora dos Navegantes já se encontrava no Stella Maris para a procissão.
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