
" O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré foi fundado no dia 1 de Setembro de 1983, com o propósito de defender os usos e costumes dos nossos antepassados, isto é, dos que habitaram as Gafanhas desde o séc. XVII..."
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Casa Gafanhoa - Um pouco de história (I)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Encerramento do Ano
sábado, 19 de setembro de 2009
Nossa Senhora dos Navegantes 2009

No domingo, pelas 11 horas, serão recebidos os grupos e ranchos que participam no Festival de Folclore. Às 12 horas haverá almoço convívio nas instalações da APA e pelas 14 horas terá início a procissão de Nossa Senhora dos Navegantes, com saída do Stella Maris em direcção ao Porto Bacalhoeiro. A chegada ao Forte da Barra está prevista para as 16:30 horas seguindo-se a Eucaristia animada pelos grupos folclóricos presentes.
Depois da Eucaristia inicia-se o Festival de Folclore com a presença do Grupo Folclórico de Taveiro e do Rancho Folclórico de Gouveia, além do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.
domingo, 13 de setembro de 2009
Nossa Senhora dos Navegantes
É já no próximo fim de semana que se realizam os festejos em honra de Nossa Senhora dos Navegantes. Deixamos aqui algumas imagens para recordar e lembrar o evento.
terça-feira, 8 de setembro de 2009
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça
Alpiarça, Vila Ribatejana, situada na margem esquerda do Rio Tejo, a poucos quilómetros de Santarém, onde a presença humana data dos primórdios da humanidade.
A variedade de trajes do tempo que queremos aqui retratar é bastante grande. Isto porque as características desta Região Ribatejana ofereceram a este povo uma multiplicidade de ocupações, criando-se assim um trajar que variava da Lezíria para a Charneca, do Tejo para os Campos, da grande casa agrícola à pequena habitação, etc.
Cada traje, ou parte dele, seja para mulheres, homens, casados, crianças, idosos, viúvos, luto, noivado, etc., etc., tem sempre as suas exigências de qualidade e de composição decorativa. "O traje é sempre uma bandeira, que simboliza e exprime o carácter dos habitantes que o usam".
Não é por acaso que o povo da Lezíria traja de cores garridas, com relevo para o colete do campino em dias festivos e para as saias usadas pelas mulheres desta região, que são encarnadas, enquanto dançam de forma viva e movimentada ao som de melodias estridentes e apressadas.
In: Folheto de divulgação do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça
Fundado em 1969, depois de um trabalho exaustivo de recolha, pretende representar as características dos usos e costumes dos nossos antepassados tendo sempre presente a transmissibilidade/continuidade deste trabalho. São muitas as manifestações culturais em que temos participado, quer no país, quer no estrangeiro, nomeadamente França, Espanha, Itália, Alemanha, Jugoslávia e Grécia.
As Danças
- Baile de roda, modas para bailar e viras de várias modalidades - Eram as mais populares antigamente.
Os Trajes
- Domingueiros, Festivos, de Trabalho - Dão o colorido e identificam o estrato social e profissão a que cada pessoa pertencia.
A Música
- Acordeão, bilha, reque-reque, cana, ferrinhos - Dão alegria e vivacidade, expressa na velocidade, por vezes estonteante a que os dançarinos executam as danças, embelezadas com os característicos passos de sapateado e escovinha.
As Canções
- Marcadas por quadras populares que evocam o quotidiano da época, complementam todo este ritmo tão característico da região Ribatejana.
O Fandango
- Dança que se espalhou por todas as províncias portuguesas desde o século XVII, adquiriu características bem próprias em cada região, de acordo com a personalidade das gentes. É no Ribatejo que ganha raízes mais profundas e se intitula de ex-libris desta região e demonstra bem o carácter viril e altivo do homem do Ribatejo.
XXVII Festival de Folclore - Alpiarça (Alpiagra 2009)

Ronda Típica da Meadela - Viana do Castelo
Grupo de Danças e Cantares de Lordelo "Os Expansivos" - Paredes
Rancho Folclórico de Paranhos da Beira - Seia
Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré
Rancho Folclórico da Casa do Povo de Alpiarça
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Nossa Senhora dos Navegantes


quarta-feira, 2 de setembro de 2009
As Gafanhas antes da Ria - 8
Como se pode constatar, foi também a partir de abertura da barra nova, que as Gafanhas se começaram a desenvolver, pois passados cerca de 10 anos deste acontecimento, foi construído o primeiro templo religioso desta zona, sinal da fixação de uma comunidade.
Assim e para terminar este trabalho, queria deixar as seguintes conclusões:
1º - As Gafanhas começaram a ser povoadas, ainda que de uma forma muito lenta, por volta do ano de 1677.
2º - Esse povoamento foi feito a partir das freguesias mais a Sul, caso de Vagos, fruto da ligação terrestre existente.
3º - Nos séculos X-XII, a costa marítima portuguesa tinha uns contornos muito diferentes dos actuais, tocando o mar povoações como Angeja, Vagos, Cacia e outras, que hoje ficam bastante longe dele.
4º - Foi a partir desta altura, com o processo de sedimentação, que se começou a formar um cordão litoral de areias, criando um mar interior, que depois daria origem à Ria de Aveiro.
5º - Com o surgir da Ria de Aveiro, viriam a aparecer também línguas de terra que originariam povoações, entre as quais as Gafanhas.
6º - Seria com a barra nova, em 1808, que toda esta região entraria definitivamente, numa época de progresso constante.
7º - Como resultado de tudo isto e como conclusão final, digo que as Gafanhas não existiriam antes da Ria de Aveiro, mas pelo contrário, com a formação da ria de Aveiro, é que surgiram as Gafanhas.
Trabalho apresentado no Quinto colóquio da Murtosa e posteriormente publicado, no livro do 10º Festival Nacional de Folclore da Gafanha da Nazaré.
Boas leituras
Rubem da Rocha