" O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré foi fundado no dia 1 de Setembro de 1983, com o propósito de defender os usos e costumes dos nossos antepassados, isto é, dos que habitaram as Gafanhas desde o séc. XVII..."
domingo, 28 de novembro de 2010
Jantar de Angariação de Fundos
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Indumentaria da Mulher da Gafanha 5

In "Monografia da Gafanha" do Padre João Vieira Rezende.
Boas leituras
Até breve
domingo, 21 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Jantar de Angariação de Fundos
A ementa será a seguinte:
Entradas
Sopa de legumes
Carne de porco à Alentejana
Fruta e doces variados
Vinhos, sumos, café e digestivo.
O custo é de 10 euros por pessoa.
Todas as pessoas se podem inscrever, basta para isso contactar qualquer elemento do grupo, ou através dos telefones:
Lurdes Matias – 966 353 980
Ferreira da Silva – 917 583 111
Rubem – 963 225 283
Vamos fazer deste jantar um grande convívio entre todos os participantes. Inscreve-te e traz um amigo.
domingo, 14 de novembro de 2010
Indumentaria da Mulher da Gafanha 4
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
10º Aniversário da Casa Gafanhoa

quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Fotos 4

domingo, 7 de novembro de 2010
Indumentária da Mulher da Gafanha 3
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Fotos 3
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Indumentária da Mulher da Gafanha 2
Seguiu-se depois o Chapéu de Tope, de aba menos larga mas suficientemente ampla para resguardar totalmente o tronco dos raios solares. Era desprovido da presilha. O tope consistia em farta laçaria de fitas em forma de pinha bastante alta e colocada sobre a copa, o que tornava incómodo, sobretudo para o transporte de qualquer objecto sobre a cabeça. Por esta razão muitas mulheres não o queriam usar, dando em resultado haver na mesma época dois tipos de chapéu: o de tope com a respectiva aba larga e um outro com aba igualmente larga, mas sem tope. Foi por isso que o uso do chapéu sem tope prevaleceu por mais tempo.
Aí por 1880, também se usou o chapéu de maçaneta, que consistia em ser adornado por uma maçaneta grande, de retrós preto, ao centro e sobre a copa, e ainda por outras mais pequenas em volta da mesma copa.
Veio depois o chapéu de penacho, interessante chapelinho de aba tão reduzida que, dobrada paralelamente à copa, a não ultrapassava. A aba era inteira e exteriormente coberta com fita de veludo preto, e sobreposta à copa e em volta dela, quase a tocar o rebordo da aba, circulava outra fita de veludo da mesma cor, terminada ao lado com um laço de pontas soltas. Era aí que se fixava o penacho, ou pluma de farta penugem tingida de preto, e todo este conjunto realçava sobremaneira o pequenino chapéu que era colocado sobre a cabeça com ademanes de natural e encantadora galantaria. Este chapéu, tão regional e característico, fazia atrair sobre a portadora as atenções, alias respeitosas, dos estranhos.
Passou de moda, e a Tricana de hoje só usa o lenço sobre a cabeça. Já de há muito, porém, que as raparigas, quando o sol é intenso, usam chapéu de palha durante os trabalhos no campo. Por baixo do mento passa uma fita, cujas extremidades vão prender à aba larga, fazendo-a descer sobre o rosto que, por este modo, fica melhor resguardado dos raios solares.
In Monografia da Gafanha doPadre João Vieira Rezende.
Boas leituras
Até breve.