" O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré foi fundado no dia 1 de Setembro de 1983, com o propósito de defender os usos e costumes dos nossos antepassados, isto é, dos que habitaram as Gafanhas desde o séc. XVII..."
domingo, 30 de outubro de 2011
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Ciclo do Milho 3
3ª Etapa do Ciclo do Milho
Como já se disse noutra ocasião, o Ciclo do Milho compreendeu três momentos, tendo a ideia base surgido do executivo da Câmara Municipal da Murtosa e a concretização agarrada por cinco colectividades locais. Os ranchos folclóricos “Os Camponeses da Beira-Ria” e “As Andorinhas de S. Silvestre”, o Clube Recreativo e Desportivo das Quintas, a Confraria gastronómico “O Moliceiro” e a Fraternidade Nuno Álvares.
Depois do valor cultural e etnográfico do evento e da participação e convívio entre todo o público que a ele aderiu, a grande mais-valia desta iniciativa deve-se ao espírito de cooperação que se verificou entre os elementos das colectividades que assumiram a organização. Mais uma vez se verificou que, entre nós, é possível colocar colectividades a trabalhar em conjunto num mesmo projecto.
Nesta 3ª fase colaboraram os dois ranchos folclóricos, tendo nesse mesmo dia, à hora de almoço, a Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, promovido a “festival da enguia”, na Ribeira de Pardelhas.
Esta 3ª fase decorreu à noite e teve como palco um espaço natural – o logradouro da Casa-Museu Custódio Prato onde, com toda a facilidade do mundo, o público teve um enquadramento perfeito do ambiente onde decorriam esses trabalhos agrícolas.
A 3ª fase constou da cascadela (com transporte dos gigos de espigas para a eira, transporte e colocação da palha no cabanal e animação com os “moços”), no quinteiro e distribuição das papas (de abóbora e farinha de milho) pelos trabalhadores, malhada das espigas na eira (com 8 “moais”), chegada do moleiro com a farinha de milho, amassar e cozer bolo (pão de milho) no forno da casa (e posterior distribuição pelo público presente). A recriação terminou com umas danças de roda executadas na eira, às quais aderiu o público presente. Aliás, essa participação do público registou-se também na cascadela e no malhar das espigas.
A noite esteve agradável, o cenário foi espectacular, as pessoas aderiram e participaram, todos estamos de parabéns, pois o objectivo foi conseguido e julgo que excedidas as expectativas.
Não há dúvida de que o cenário ajuda muito a um mais fácil e mais perfeito enquadramento da representação e este foi mais um aspecto que contou para o êxito da iniciativa.
O Bunheiro foi palanque de toda esta envolvência, de toda esta movimentação cultural e etnográfica em torno do milho, se bem que em paralelo existiram outros eventos ligados a esta mesma organização que se desenvolveram noutras freguesias, como é o caso, entre outras, das iniciativas promovidas pela Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, que decorreram na Ribeira de Pardelhas.
Uma palavra de incentivo a todas as colectividades que deram o seu contributo a este projecto conjunto. A nossa terra saiu a ganhar, a nossa cultura foi divulgada e chegou mais longe.
Depois do valor cultural e etnográfico do evento e da participação e convívio entre todo o público que a ele aderiu, a grande mais-valia desta iniciativa deve-se ao espírito de cooperação que se verificou entre os elementos das colectividades que assumiram a organização. Mais uma vez se verificou que, entre nós, é possível colocar colectividades a trabalhar em conjunto num mesmo projecto.
Nesta 3ª fase colaboraram os dois ranchos folclóricos, tendo nesse mesmo dia, à hora de almoço, a Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, promovido a “festival da enguia”, na Ribeira de Pardelhas.
Esta 3ª fase decorreu à noite e teve como palco um espaço natural – o logradouro da Casa-Museu Custódio Prato onde, com toda a facilidade do mundo, o público teve um enquadramento perfeito do ambiente onde decorriam esses trabalhos agrícolas.
A 3ª fase constou da cascadela (com transporte dos gigos de espigas para a eira, transporte e colocação da palha no cabanal e animação com os “moços”), no quinteiro e distribuição das papas (de abóbora e farinha de milho) pelos trabalhadores, malhada das espigas na eira (com 8 “moais”), chegada do moleiro com a farinha de milho, amassar e cozer bolo (pão de milho) no forno da casa (e posterior distribuição pelo público presente). A recriação terminou com umas danças de roda executadas na eira, às quais aderiu o público presente. Aliás, essa participação do público registou-se também na cascadela e no malhar das espigas.
A noite esteve agradável, o cenário foi espectacular, as pessoas aderiram e participaram, todos estamos de parabéns, pois o objectivo foi conseguido e julgo que excedidas as expectativas.
Não há dúvida de que o cenário ajuda muito a um mais fácil e mais perfeito enquadramento da representação e este foi mais um aspecto que contou para o êxito da iniciativa.
O Bunheiro foi palanque de toda esta envolvência, de toda esta movimentação cultural e etnográfica em torno do milho, se bem que em paralelo existiram outros eventos ligados a esta mesma organização que se desenvolveram noutras freguesias, como é o caso, entre outras, das iniciativas promovidas pela Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, que decorreram na Ribeira de Pardelhas.
Uma palavra de incentivo a todas as colectividades que deram o seu contributo a este projecto conjunto. A nossa terra saiu a ganhar, a nossa cultura foi divulgada e chegou mais longe.



Toda a informação e fotos retirados do sítio da Junta de Freguesia do Bunheiro.
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Ciclo do Milho 2
2ª Etapa do ciclo do milho.
De facto, dando sequência à ideia que surgiu do executivo da Câmara Municipal e que foi agarrada por cinco colectividades do município (Rancho “Os Camponeses da Beira Ria”, Rancho “Andorinhas de S. Silvestre”, Fraternidade Nuno Álvares e Associação C. e D. das Quintas), estas desenvolveram agora a 2ª etapa do Ciclo do Milho, no lugar da Béstida da Freguesia do Bunheiro.
Esta segunda etapa constou das tarefas seguidamente descritas: corte do milho no terreno, seu carregamento em carros de vacas marinhoas e respectivo transporte para o local da cascadela, todas elas executadas durante a tarde, depois das 17H30. À noite, ocorreu a cascadela (desfolhada), no espaço público a sul dos balneários da Béstida e da Loja da Alcina.
Os trabalhos desenvolveram-se com os intervenientes devidamente trajados à época (anos 50 a 60 do século passado), como é exigível nestas recriações históricas.
A utilização de animais (vacas da raça marinhoa) devidamente treinados para o trabalho, como os que existiam nessa altura, foi um facto que muito brilho deu ao evento, pois o comum das pessoas recordam com saudade esses tempos.
À noite, como já se disse, ocorreu a cascadela, na qual se incorporaram muitas pessoas. Não faltou a animação, os moços, a espiga vermelha e a pinga de vinho. Para terminar a função, como era devido, os participantes dançaram um Vira, para delírio dos mais novos.
Foi mais uma jornada de inestimável valor cultural, que entre nós se realizou e que serviu para recordas a uns e dar a conhecer a outros (os mais jovens) estes trabalhos característicos da nossa terra e do nosso tipo de ruralidade os quais, pelo valor que possuem, não podem jamais ser esquecidos.
Esta segunda etapa constou das tarefas seguidamente descritas: corte do milho no terreno, seu carregamento em carros de vacas marinhoas e respectivo transporte para o local da cascadela, todas elas executadas durante a tarde, depois das 17H30. À noite, ocorreu a cascadela (desfolhada), no espaço público a sul dos balneários da Béstida e da Loja da Alcina.
Os trabalhos desenvolveram-se com os intervenientes devidamente trajados à época (anos 50 a 60 do século passado), como é exigível nestas recriações históricas.
A utilização de animais (vacas da raça marinhoa) devidamente treinados para o trabalho, como os que existiam nessa altura, foi um facto que muito brilho deu ao evento, pois o comum das pessoas recordam com saudade esses tempos.
À noite, como já se disse, ocorreu a cascadela, na qual se incorporaram muitas pessoas. Não faltou a animação, os moços, a espiga vermelha e a pinga de vinho. Para terminar a função, como era devido, os participantes dançaram um Vira, para delírio dos mais novos.
Foi mais uma jornada de inestimável valor cultural, que entre nós se realizou e que serviu para recordas a uns e dar a conhecer a outros (os mais jovens) estes trabalhos característicos da nossa terra e do nosso tipo de ruralidade os quais, pelo valor que possuem, não podem jamais ser esquecidos.



Toda a informação e fotos, retirados do sítio da Junta de Freguesia do Bunheiro.
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sábado, 15 de outubro de 2011
Pregões de outros tempos
Hoje encontrei este vídeo no you tube muito interessante, do Rancho Folclórico e Etnográfico da Pampilhosa, com uma representação de pregões. É através desta representação que se vê o bom trabalho de casa feito por este grupo.
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segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Nossa Senhora dos Navegantes 6
Mais algumas fotos da Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes. Estas são relativas ao interior da Capela no dia da festa.
A imagem que se encontra ao centro é de Nossa Senhora da Nazaré, já que a de Nossa Senhora dos Navegantes já se encontrava no Stella Maris para a procissão.
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Nossa Senhora dos Navegantes 5

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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Nossa Senhora dos Navegantes - 3
Hoje publicamos algumas fotos das várias embarcações que participaram na procissão de Nossa Senhora dos Navegantes deste ano. Não sendo dos anos em que participaram mais embarcações, elas foram apesar do vento forte que se fez sentir, em número bastante razoável.
A traineira "Jesus nas Oliveiras", que a através do seu proprietário Srº Adelino Palão colabora connosco desde a primeira hora.
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segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Nossa Senhora dos Navegantes - 2
Realizaram-se no passado fim de semana os festejos em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, no Forte da barra, aqui na Gafanha da Nazaré. Como em todos os anos o ponto alto dos festejos, è a procissão pela ria com partida do Stella Maris, embarque nos barcos junto à Friopesca, passagem por S. Jacinto e meia laranja e desembarque no Forte da Barra. Foi mais um dia extraordinário, com uma moldura humana sempre presente durante todo o percurso, que embelezou muito a procissão pela ria. Pena foi, o muito vento presente durante todo o dia o que fez com que este ano não estivessem presentes tantas embarcações como em anos anteriores. Após a procissão realizou-se a missa, e no final um pequeno festival de folclore com os 3 grupos participantes. Com as conversas que tivemos no final do dia com os elementos dos grupos ficámos com a certeza de que tiveram um dia muito agradável, em viveram experiências que não irão esquecer nos próximos tempos. Ficam aqui algumas fotos da procissão, prometendo colocar outras nos próximos dias. 

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sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Nossa Senhora dos Navegantes - Rifas
Durante este ano, não consigo precisar bem a data, entregaram-me estas duas rifas, que foram encontradas num dos arrumos da actual APA, SA. Como podemos ver, foram comercializadas para a angariação de fundos, em honra dos festejos de Nossa Senhora dos Navegantes. O mais belo destas rifas, é que não tem data, mas o que não se faria na altura com bonito preço de cinco flores (5$00). Mais uma pequena informação para a história desta festa. 



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quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Nossa senhora dos Navegantes 1
Hoje o Jornal Diário de Aveiro, na sua secção "Fala o Leitor", publicou este artigo muito interessante, da autoria da Dª Graça Oliveira. Este artigo é mais uma achega para a historia da procissão de Nossa Senhora dos Navegantes. Aqui fica o artigo para quem não leu.
Uma pequena correcção, que não altera em nada o artigo. Onde se lê "...Engº. Barbosa...", deve ler-se "...Engº Barrosa...". Parabéns à autora.

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quarta-feira, 14 de setembro de 2011
30 000 Visitantes
Completamos hoje 30 000 visitantes. Para um blog como este, penso que é um número significativo. No espaço de três anos é um numero que nos deixa bastante satisfeitos, e com força para continuar, já que este blog além de divulgar um pouco da história da nossa terra, também divulga as actividades do nosso grupo. Um bem haja a todos os elementos do grupo, e esperamos continuar a levar o nome da nossa terra por esse pais fora.
Obrigado a todos que nos visitam.
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
Nossa Senhora dos Navegantes 2011
É já no próximo fim de semana que se realiza mais uma romaria de Nossa Senhora dos Navegantes aqui na Gafanha da Nazaré. O programa para este ano é o seguinte:
Sábado dia 17 de Setembro:
22:00 - Actuação do conjunto "Fim de Século".
Domingo dia 18 de Setembro:
11:00 - Recepção aos grupos de folclore junto à Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré.
12:00 - Almoço nas instalações da Administração do Porto de Aveiro.
14:00 - Procissão do Stella Maris até ao Porto Bacalhoeiro.
14:30 - Procissão pela ria, com passagem por São Jacinto e meia laranja.
16:30 - Desembarque no Forte da Barra e celebração da Santa Missa.
18:30 - Festival de Folclore com os seguintes grupos:
Associação Cultural e Desportiva do Mindelo
Rancho Folclórico "Os Pastores de São Romão"
Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré
Esperamos que domingo esteja um dia bonito para que tanto os grupos como todos os anónimos que nos visitam tenham um dia agradável. Contamos com a presença de todos.Aqui ficam algumas fotos do ano de 2010, para aqueles não conhecem esta romaria. Podem recordar o ano de 2010 também aqui, aqui, aqui, e aqui.
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Grupo Folclórico da Assoc. Cult. de Vilarinho
No próximo sábado, dia 10, o Grupo Etnográfico irá a Vilarinho, lugar da freguesia de Brasfemes, concelho de Coimbra. Irá retribuir a visita feita por este grupo ao nosso Festival da Barra, participando na sua Festa de Folclore.
É mais uma oportunidade de representar a nossa cultura e a nossa etnografia, levar mais uma vez o nome da Gafanha da Nazaré a outras terras e outras gentes.
O programa é o seguinte:
18:00 - Receção aos Grupos convidados.
19:00 - Jantar convívio.
21:00 - Cerimónia de entrega de lembranças.
21:30 - Início da Festa de Folclore.
Grupos participantes:
- Grupo Folclórico da Assoc. Cultural de Vilarinho -Coimbra.
- Grupo Folclórico dos Pescadores de Vila Chã.
- Rancho Folclórico "As Lavadeiras do Vale do Lena".
- Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.
O programa é o seguinte:
18:00 - Receção aos Grupos convidados.
19:00 - Jantar convívio.
21:00 - Cerimónia de entrega de lembranças.
21:30 - Início da Festa de Folclore.
Grupos participantes:
- Grupo Folclórico da Assoc. Cultural de Vilarinho -Coimbra.
- Grupo Folclórico dos Pescadores de Vila Chã.
- Rancho Folclórico "As Lavadeiras do Vale do Lena".
- Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011
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