O lavrar.
O gradar.
O semear.Ciclo do Milho juntou mais de duas mil pessoas na Béstida
Mais de duas mil pessoas assistiram na tarde do passado domingo, dia 8 de Maio, à recriação da primeira fase do Ciclo do Milho das décadas de 50, 60 e 70 do século XX., que decorreu na zona da Béstida, no Concelho da Murtosa.
A acção, levada a cabo, com enorme sucesso, em parceria, pelos Ranchos Folclóricos “Os Camponeses da Beira-Ria”, as “Andorinhas de S. Silvestre”, a Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, a “Associação Desportiva e Recreativa das Quintas” e o Núcleo da “Fraternidade de Nuno Álvares”, teve como objectivo contribuir para o conhecimento da história, usos e costumes da Região de Aveiro, em particular do Concelho da Murtosa.
As tarefas de preparação e cultivo do terreno (lavrar, gradar e semear) foram feitas à semelhança daquilo que era habitual nas décadas de 50, 60 e 70 do século passado, com alfaias agrícolas, gado, sementes e métodos de trabalho, similares ao da época, incluindo o modo de vestir dos intervenientes. O trabalho foi executado, da forma tradicional, por um conjunto de pessoas, coordenadas pelo Sr. José Fonseca, do lugar do Esteiro, da Freguesia do Bunheiro, um aficionado do gado marinhão que se predispôs, a convite das colectividades organizadoras, a dar corpo à iniciativa. Os espectadores tiveram oportunidade de escutar, ao longo da recriação, algumas notas explicativas que contextualizaram cada um dos momentos.
Depois do milho semeado, teve lugar um arraial popular, no Cais da Béstida, que contou com a actuação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Veiros, do vizinho Concelho de Estarreja, e dos cantadores ao desafio Sra. Adília, de Arouca, e Sr. Aguiar, de Barcelos, acompanhados, à concertina, pelo Sr. Fernando, de Vagos, que animaram o numeroso público que se concentrou na Béstida. Para além de barraquinhas de comes-e-bebes, dinamizadas pelas colectividades, marcaram presença os artesãos Murtoseiros Sr. Joaquim Ruivo e Sr. Manuel Ferreira, que mostraram, ao vivo, os seus trabalhos de cangas e cestaria, respectivamente.
Em torno da cultura do milho na Região de Aveiro (Murtosa), que até ao último quartel do século passado tinha um rito próprio, mais moroso e penoso, aqui e ali amenizado e animado pelo convívio e pela vertente lúdico/cultural, que aproximava as pessoas e as tornava mais solidárias, pretendeu-se dar a conhecer uma faceta, histórico/etnográfica, da actividade agrícola que foi (e continua a ser, embora em moldes diferentes) um factor preponderante na definição, ao longo de muitas gerações, da matriz económica, social e cultural da Região.
Depois desta primeira fase do Ciclo do Milho, no dia 17 de Setembro, teremos o 2.º momento (corte/ceifa do milho e o cascar/desfolhar do mesmo). No dia 1 de Outubro, ocorrerá o 3.º momento (a última desfolhada – de S. Miguel – com as papas). Oportunamente, serão anunciados/divulgados os programas destas duas fases.
In Sitio da Câmara Municipal da Murtosa.
A acção, levada a cabo, com enorme sucesso, em parceria, pelos Ranchos Folclóricos “Os Camponeses da Beira-Ria”, as “Andorinhas de S. Silvestre”, a Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, a “Associação Desportiva e Recreativa das Quintas” e o Núcleo da “Fraternidade de Nuno Álvares”, teve como objectivo contribuir para o conhecimento da história, usos e costumes da Região de Aveiro, em particular do Concelho da Murtosa.
As tarefas de preparação e cultivo do terreno (lavrar, gradar e semear) foram feitas à semelhança daquilo que era habitual nas décadas de 50, 60 e 70 do século passado, com alfaias agrícolas, gado, sementes e métodos de trabalho, similares ao da época, incluindo o modo de vestir dos intervenientes. O trabalho foi executado, da forma tradicional, por um conjunto de pessoas, coordenadas pelo Sr. José Fonseca, do lugar do Esteiro, da Freguesia do Bunheiro, um aficionado do gado marinhão que se predispôs, a convite das colectividades organizadoras, a dar corpo à iniciativa. Os espectadores tiveram oportunidade de escutar, ao longo da recriação, algumas notas explicativas que contextualizaram cada um dos momentos.
Depois do milho semeado, teve lugar um arraial popular, no Cais da Béstida, que contou com a actuação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Veiros, do vizinho Concelho de Estarreja, e dos cantadores ao desafio Sra. Adília, de Arouca, e Sr. Aguiar, de Barcelos, acompanhados, à concertina, pelo Sr. Fernando, de Vagos, que animaram o numeroso público que se concentrou na Béstida. Para além de barraquinhas de comes-e-bebes, dinamizadas pelas colectividades, marcaram presença os artesãos Murtoseiros Sr. Joaquim Ruivo e Sr. Manuel Ferreira, que mostraram, ao vivo, os seus trabalhos de cangas e cestaria, respectivamente.
Em torno da cultura do milho na Região de Aveiro (Murtosa), que até ao último quartel do século passado tinha um rito próprio, mais moroso e penoso, aqui e ali amenizado e animado pelo convívio e pela vertente lúdico/cultural, que aproximava as pessoas e as tornava mais solidárias, pretendeu-se dar a conhecer uma faceta, histórico/etnográfica, da actividade agrícola que foi (e continua a ser, embora em moldes diferentes) um factor preponderante na definição, ao longo de muitas gerações, da matriz económica, social e cultural da Região.
Depois desta primeira fase do Ciclo do Milho, no dia 17 de Setembro, teremos o 2.º momento (corte/ceifa do milho e o cascar/desfolhar do mesmo). No dia 1 de Outubro, ocorrerá o 3.º momento (a última desfolhada – de S. Miguel – com as papas). Oportunamente, serão anunciados/divulgados os programas destas duas fases.
In Sitio da Câmara Municipal da Murtosa.
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