" O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré foi fundado no dia 1 de Setembro de 1983, com o propósito de defender os usos e costumes dos nossos antepassados, isto é, dos que habitaram as Gafanhas desde o séc. XVII..."
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Jantar de Angariação de Fundos
A ementa será a seguinte:
Entradas
Sopa de legumes
Carne de porco à Alentejana
Fruta e doces variados
Vinhos, sumos, café e digestivo.
O custo é de 10 euros por pessoa.
Todas as pessoas se podem inscrever, basta para isso contactar qualquer elemento do grupo, ou através dos telefones:
Lurdes Matias – 966 353 980
Ferreira da Silva – 917 583 111
Rubem – 963 225 283
Vamos fazer deste jantar um grande convívio entre todos os participantes. Inscreve-te e traz um amigo.
domingo, 14 de novembro de 2010
Indumentaria da Mulher da Gafanha 4
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
10º Aniversário da Casa Gafanhoa

quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Fotos 4

domingo, 7 de novembro de 2010
Indumentária da Mulher da Gafanha 3
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Fotos 3
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Indumentária da Mulher da Gafanha 2
Seguiu-se depois o Chapéu de Tope, de aba menos larga mas suficientemente ampla para resguardar totalmente o tronco dos raios solares. Era desprovido da presilha. O tope consistia em farta laçaria de fitas em forma de pinha bastante alta e colocada sobre a copa, o que tornava incómodo, sobretudo para o transporte de qualquer objecto sobre a cabeça. Por esta razão muitas mulheres não o queriam usar, dando em resultado haver na mesma época dois tipos de chapéu: o de tope com a respectiva aba larga e um outro com aba igualmente larga, mas sem tope. Foi por isso que o uso do chapéu sem tope prevaleceu por mais tempo.
Aí por 1880, também se usou o chapéu de maçaneta, que consistia em ser adornado por uma maçaneta grande, de retrós preto, ao centro e sobre a copa, e ainda por outras mais pequenas em volta da mesma copa.
Veio depois o chapéu de penacho, interessante chapelinho de aba tão reduzida que, dobrada paralelamente à copa, a não ultrapassava. A aba era inteira e exteriormente coberta com fita de veludo preto, e sobreposta à copa e em volta dela, quase a tocar o rebordo da aba, circulava outra fita de veludo da mesma cor, terminada ao lado com um laço de pontas soltas. Era aí que se fixava o penacho, ou pluma de farta penugem tingida de preto, e todo este conjunto realçava sobremaneira o pequenino chapéu que era colocado sobre a cabeça com ademanes de natural e encantadora galantaria. Este chapéu, tão regional e característico, fazia atrair sobre a portadora as atenções, alias respeitosas, dos estranhos.
Passou de moda, e a Tricana de hoje só usa o lenço sobre a cabeça. Já de há muito, porém, que as raparigas, quando o sol é intenso, usam chapéu de palha durante os trabalhos no campo. Por baixo do mento passa uma fita, cujas extremidades vão prender à aba larga, fazendo-a descer sobre o rosto que, por este modo, fica melhor resguardado dos raios solares.
In Monografia da Gafanha doPadre João Vieira Rezende.
Boas leituras
Até breve.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Fotos 2
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Indumentaria da Mulher da Gafanha
Digamos também alguma coisa sobre as fases por que tem passado a moda, no que diz respeito ao vestuário rudimentar dos povos da Gafanha. Ao extravagante e ridículo da moda, que os alfaiates de Paris têm lançado no mercado do mundo inteiro, não pode subtrair-se também a mulher moderna da Gafanha, que tem sido sua escrava, sujeitando-se com agrado às suas oscilações e caprichos. A rapariga da Gafanha está hoje a competir com raparigas de outras terras, nesta questão da moda, e se noutros tempos era vaiada fora da terra com epíteto de Gafanhoa pelo seu desajeitado vestir, hoje já não passará por essa humilhação, porque as iguala quando as não ultrapassa. Deixemos por agora a modernizada rapariga da Gafanha, toda entregue a esses tolos devaneios da sua fantasia, incendida pela moda amoral que veio da fora, e digamos alguma coisa sobre a arcaica indumentária das suas ascendentes, cheias de dignidade e de veneração. Nesta resumida exposição vamos seguindo as informações que nos foram fornecidas por pessoas de idade mais provecta.
Boas leituras.
Até breve.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Fotos 1



domingo, 17 de outubro de 2010
Grupo Etnográfico no Facebook
Museu do Brincar
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Fotos
Se alguns antigos elementos do grupo, tiverem algumas fotos que queiram publicar, podem enviar para este blog. Sempre que for possivel publicaremos fotos que fazem parte da história deste Grupo.


