sexta-feira, 16 de julho de 2010

Grupo Folclórico de São Torcato

Amanhã, dia 17 de Julho, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré irá participar no 50º Festival Internacional de Folclore de São Torcato.

O programa é o seguinte:

16:00 horas - Concentração dos Grupos na Alameda de São Dâmaso, junto ao Toural (Guimarães).

16:30 horas - Desfile dos Grupos desde a Alameda de São Dâmaso até à Rua dos Palheiros.

17:30 horas - Chegada dos Grupos ao Mosteiro de São Torcato.

18:00 horas - Missa solene cantada e tocada pelos componentes e instrumentos do Grupo Folclórico de São Torcato.

19:00 horas - Jantar de confraternização com os Grupos e convidados de honra.

21:30 horas - Início do 50º Festival Internacional de São Torcato.

Os Grupos participantes neste Festival são:

  • Rancho Folclórico do Ourondo (Serra da Estrela),
  • Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (Ílhavo),
  • Grupo Folclórico Centro Social de Vila Nova de Sande (Guimarães),
  • Grupo Folclórico "A Rusga de Arcozelo" (Vila Nova de Gaia),
  • Grupo Folclórico Santa Marta de Portuzelo (Viana do Castelo),
  • Grupo Folclórico Albemdeira (Vigo - Espanha),
  • Companhia Folclórica Xaman-Ek (São Luis Potosi - México),
  • Grupo Folclórico São Torcato (Guimarães).

Mais uma vez, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré foi convidado para um dos mais prestigiados Festivais de Folclore do país. Iremos, como sempre, mostrar o que de melhor temos e dignificar a nossa cultura, as nossas tradições e sobretudo o nome da nossa terra.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

I Casteldaccesi e la Corte del Duca


Mais um pequeno vídeo da actuação dos nossos amigos da Sicília, no Salão Mãe do Redentor, na Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré.

Espectáculo magnífico.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

I Casteldaccesi e la Corte del Duca



I Casteldaccessi e la Corte del Duca





A alegria dos nossos amigos da Sicília, na Casa Gafanhoa - Museu Municipal.

XXVII Festival Nacional e XII Internacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

Aqui deixamos algumas fotografias que retratam a visita do Grupo I Casteldaccesi e la Corte del Duca, nossos grandes amigos da Sicília.

A chegada ao local de alojamento

Um momento de recolhimento no Santuário de Schoenstatt.

A recepção na Câmara Municipal de Ílhavo.

A recepção na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré.

Na Casa Gafanhoa - Museu Municipal.

Foto de conjunto antes do desfile.

Actuação do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.

XXVII Festival Nacional e XII Internacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

Antes de mais quero pedir desculpa aos leitores deste blog pelo facto de ter estado ausente durante tanto tempo. É nossa intenção dar notícias do Grupo Etnográfico o mais amiúde possível, mas durante esta semana, com a realização do Festival e o acompanhamento que teve de ser dado aos nossos amigos de Casteldaccia, o tempo não foi suficiente para vir ao blog e actualizá-lo.
Regressamos hoje para dar conta da satisfação que foi trazer ao nosso Festival tantos Grupos de qualidade reconhecida, todos dignos representantes da sua cultura, das suas tradições.
Nestes tempos de globalização, em que vivemos numa aldeia global, em que as fronteiras de diluem, as culturas se misturam, é deveras importante o papel dos Grupos e Ranchos Folclóricos na defesa e preservação das nossas tradições. A nossa cultura popular, diferente de terra para terra, é aquilo que nos distingue, que nos torna únicos. Defender o passado é prevenir o futuro; um povo sem passado é um povo com o seu futuro em risco.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

I Casteldaccesi e la Corte del Duca

Para aguçar o apetite, deixo aqui um pequeno vídeo do Grupo Italiano que nos visita e também a ligação para o seu sítio na Internet.

XXVII Festival Nacional e XII Internacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

No próximo sábado, 10 de Julho de 2010, vai realizar-se mais um Festival de Folclore do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. É o XXVII da nossa existência e é também o XII com a participação de Grupos estrangeiros.

O programa é em tudo semelhante ao dos anos anteriores, com a recepção aos Grupos e Ranchos participantes às 17:00 horas.

Seguidamente temos a visita à Casa Gafanhoa - Museu Municipal, com cerimónia de boas vindas e entrega de lembranças pelas 17:30 horas.

Às 18:30 horas segue-se o jantar convívio na EB 2/3 da Gafanha da Nazaré.

O desfile tem início pelas 21:00 horas, junto à Pastelaria Gafapão e a abertura oficial do Festival é às 21:30 horas.

O Festival tem início marcado para as 22:00 horas e tem como participantes os seguintes Grupos:

  • Grupo Folclórico da Casa do Povo de Calendário - Famalicão,

  • Grupo de Danças e Cantares de São Pedro de Maceda - Ovar,

  • Rancho Folclórico e Etnográfico de Vale de Açores - Mortágua,

  • Rancho das Lavradeiras da Trofa - Trofa,

  • Grupo Folclórico I Casteldaccesi e la Corte del Duca - Sicília (Itália),

  • Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.

sábado, 3 de julho de 2010

Superstições e Crendices - VII

– Uma História de lobisomens
O Janicas, já falecido, era pessoa simples e honesta. Era lavrador. Ficara sem pai ainda criança com um irmão mais novo e foi criado pela mãe, a Ti Albertina Janicas. Casou já “entradote”, como ele dizia.
Claro que namorava muitas cachopas mas só encalhou com a Laura, natural de Vagos onde vivia. Ia namorá-la à noite, às terças, quintas, sábados e ao domingo de bicicleta.
Contava ele:
“Já havia uma estradita de terra batida que ligava a Gafanha da Boavista a Vagos e como de costume lá fui namorar a Laura de bescleta. As casas eram poicas e ali nos cardais, a partir do pontão nem habia casa nenhuma. Não habia luz, o caminho era escuro, negro com’o breu. Nunca acontecera nada, mas naquela noite já binha p’ra casa e ali na altura dos Cardais, na Quinta da Palmirinha, sinti uma coisa sempre atrás de mim e pus-me a pedalar mais; mas, o raio da bescleta parecia que nem andava, canto mais eu pedalaba, mais a coisa corria. Parcia-me passos de animal e logo pensei: - Ó é alma penada ó balisome.
Só sumbe o que era qu’ando cheguei a casa saí da bescleta e abrim o portão. A coisa ainda introu primeiro ca mim – era o cão que partira o cadeado, fugiu e foi ao meu encontro.”
Nem estas evidências demoviam a crendice deste povo que, a par da sua profunda e convicta fé e religiosidade, era muito supersticioso, acreditando em poderes estranhos e que muito temia.

– Os Amuletos
Amuletos eram objectos que as pessoas traziam consigo e aos quais atribuíam qualquer virtude ou poder de protecção.
As pessoas adultas usavam ao pescoço, bem escondidas, por vezes presas com alfinete de segurança na roupa interior ou penduradas numa fita umas saquinhas com “armações”; usavam também uma argola de aço e, muitas pessoas mandavam fazer um anel também de aço, com o signo-saimão ou uma estrela com o número ímpar de pontas, esculpidos. Este anel nem sempre era usado no dedo, mas junto à saquinha da armação.
As crianças usavam também amuletos: signo-saimão, figas meias luas, corações, chifres de azeviche para ficarem protegidas das bruxas, do mau-olhado e de todo o mal de inveja.
Ao trazer estes amuletos consigo, o povo chamava “andar armado”. No carro de bois ou na carroça das vacas os lavradores penduravam por baixo, um par de chifres ou “cornos”, como o povo dizia. Na porta da cozinha, no portão e também nas portas dos currais do gado, pregava-se uma ferradura. Todos estes amuletos eram usados só depois de levarem a “benzedura ou reza”, feita por uma mulher de virtude; se assim não fosse, não produziriam efeito, isto é, não teriam poder para afastar e impedir o mal rogado e desejado pelos invejosos ou afastar os espíritos maus.
In “Gafanha…o que ainda vi, ouvi e recordo”, da Sr.ª Professora Maria Teresa Reigota.
Boas leituras
Rubem da Rocha

quinta-feira, 1 de julho de 2010

31º Festival Nacional de Folclore de Ponte de Sor

No passado sábado deslocámo-nos a Ponte de Sor, a convite do grupo local, para participar em mais um Festival de Folclore. A foto acima é esclarecedora quanto aos grupos e ranchos participantes. Chegámos a Ponte de Sor por volta das 17:30, e fomos recebidos pelos nossos guias e por uma chuva miudinha deveras irritante, pois não íamos preparados para tal.

Deu-se logo início à recepção aos grupos participantes, no Auditório do Centro de Artes e Cultura , onde foram oferecidas lembranças típicas da região.

Depois do jantar convívio, dirigimo-nos para o local do Festival, um local muito bonito na Zona Ribeirinha de Ponte de Sor. Um jardim junto ao rio Sor, com um anfiteatro, espaço ideal para este tipo de espectáculos.


O anfiteatro ainda estava um pouco vazio e ainda se nota nas bancadas a água que caiu durante a tarde.

Nesta fotografia pode ver-se a Tocata do Grupo Etnográfico, pronta para dar o seu melhor e mostrar às gentes de Ponte de Sor, Alto Alentejo, como é o nosso folclore e a nossa etnografia.

Os elementos do Grupo já alinhados para dar início à actuação, numa noite agradável, num ambiente aprazível e com bastantes espectadores, como vereis em foto que se segue.

A Madrugada foi a nossa primeira moda e podemos ver a forma alegre como os nossos jovens se entregam à divulgação das tradições dos seus antepassados.

Terminámos a actuação com o Fado e aqui já se pode ter uma pequena ideia de como o Anfiteatro estava repleto de apaixonados do Folclore.
Não posso deixar de referir a maneira simpática como fomos recebidos pela direcção e elementos do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Ponte de Sor, que nos visitará a 7 de Agosto, ocasião do nosso Festival da Praia da Barra.
A nossa próxima actuação será no nosso XXVII Festival Nacional de Folclore, que este ano terá a actuação de um grupo estrangeiro, mais concretamente da ilha da Sicília, Itália.
Desse evento daremos conta dentro de alguns dias.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Ponte de Sor

É já no próximo sábado que nos deslocamos a Ponte de Sor. Aqui fica alguma informação sobre a cidade.

RETALHOS DA SUA HISTÓRIA:
Ponte de Sor, com uma área de 17.042 ha, é a sede de um concelho constituído por sete freguesias, tendo sido elevada a Cidade em 8 de Julho de 1985. Com uma história importante no contexto do território português, lidera os destinos de um vasto território e de milhares de pessoas.
Foi um território importante desde a época romana, estando integrado na terceira via militar romana que, de Lisboa, se dirigia a Mérida. Parece datar desta altura a fixação do nome da terra, devido à existência de uma ponte, construída por aquele povo, sobre o rio Sor. Terá sido erguida no terceiro milénio depois de Cristo, no tempo do imperador Marco Aurélio Probo, constituindo-se então no maior monumento de toda a estrada romana até Mérida. Tinha dez arcos de volta redonda, muito semelhantes aos da Ponte de Seda, ou Vila Formosa. Apesar de forte, já não existia em 1438, aquando do início da construção das muralhas da vila. Segundo alguns autores, aqui se situava a cidade de Matusaro.
A nível eclesiástico, Ponte de Sor pertencia à Ordem de Cristo. O território onde está edificada hoje a cidade de Ponte de Sor foi possuído inicialmente pela Ordem dos Templários, que através de várias doações da coroa dominavam territórios que iam até Abrantes. Iria passar para a Ordem de Malta e para a dependência administrativa de Abrantes durante o reinado de D. Afonso IV.
Em 1527, segundo o "Cadastro da População do Reino", ordenado por D. João III, Ponte de Sor tinha 27 fogos, a que deveriam corresponder cerca de 100 habitantes.
Em finais do século XIX, sensivelmente, iniciava-se a construção da "vila nova", com o alargamento do seu espaço em direcção à estação do comboio.

PATRIMÓNIO CULTURAL E LAZER:
Em Ponte de Sor existem numerosos vestígios que comprovam a presença humana na região desde a Pré-História, como as Antas na zona de Cabeceiros.
Os ecos da romanização, também se fizeram sentir na região. A prová-los estão os marcos milenários da antiga via Lisboa/Mérida e muitos outros testemunhos epigráficos e monetários.
A quase ausência de manifestações artísticas do período medieval explica-se pela instabilidade vivida durante as lutas da Reconquista. Contudo, junto ao rio, podem-se ver os restos da cerca amuralhada do século XV, já alterada, mandada construir por D. Duarte, em 1438.
Dos séculos XVII e XVIII, são frequentes as pequenas igrejas e capelas rurais tardo-barrocas, obedecendo a um modelo simples e humilde, como é o caso das Igreja de S. Pedro, em Ponte de Sor e Ervideira e a Capela das Almas em Ponte de Sor. Na arquitectura religiosa, a centenária Igreja Matriz (1903) merece destaque.
Dos finais do século XVIII, destaca-se a "fonte da vila", mandada construir por D. João V, considerada por muitos o "Ex-Libris" da cidade.
A actual ponte sobre o rio Sor foi mandada construir em 1822 por D. João VI. Devido ao desenvolvimento da cidade e à grande afluência de trânsito, esta foi alargada no final de 2004.

Informação retirada do sitio da Câmara Municipal de ponte de Sor.
Boas leituras
Rubem da Rocha

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Superstições e Crendices - VI

– Ir à Bruxa
Quando algo não corria bem em casa, na família e até nos animais, quando uma doença estranha ou malzinho afectava um familiar por muito tempo, quando o azar batia à porta e as colheitas não fossem boas, e mesmo quando algum membro da família estava “em vistas” de arranjar emprego, logo se pensava em “ir à bruxa”, para que ela fizesse uma reza e preparasse uma “armação”.
A isto o povo chamava “ir correr bida”.
Por mando da mulher de virtude, que tudo sabia e adivinhava, até falava com os espíritos, faziam-se defumadouros, queimando arruda, alecrim, oliveira e incenso. Defumava-se toda a casa, os membros da família e, quando caso disso, os currais e os animais, dizendo nove vezes as seguintes palavras:
“Assim como Nossa Sinhora defumou seu amado Filho para cheirar, assim eu defumo o meu corpo, a minha casa, os meus parentes e tudo o que me pertence, p’ra que todo o mal d’inbeja, todo o mal rogado, requerido e impecido e todos os espíritos malignos possam de cá afastar pelo poder de Deus e do Santíssemo Sacramento do altar. Padre Nosso e Abé Maria”.
Pelo que ouvi muitas vezes e me foi confirmado, estes defumadouros faziam-se sempre durante nove dias consecutivos. Os restos ou cinzas juntavam-se todos e eram postos fora nas águas da Ria ou no Mar, na maré vazante, para que a corrente levasse o mal para o mar “acolhado”.
Outras vezes, a mulher de virtude dizia que uma “alminha do outro mundo” andava a apoquentar, pois morrera deixando uma promessa por cumprir. Então mandava ir a uma igreja levar azeite para as Almas, ou mandava rezar missas ou fazer uma outra qualquer penitência, para que quem viera do outro mundo encontrasse o caminho da Luz e da Paz,
Muitas vezes acontecia que, após a consulta com a dita mulher de virtude, a pessoa que a ela recorrera cortava relações com algum vizinho e até familiares, pois a bruxa tinha dito que lhe tinha muita inveja, que alguém lhe rogara “pragas”, desejando-lhe muito mal. Claro que não diziam nomes, mas sugeria que tinha sido alguém perto da pessoa. Na sua retórica dizia até que lhe tinham feito mal e propunha-se ir a casa para fazer lá uma reza e desmanchar o “bruxedo”.

– Os Lobisomens
Acreditava-se que estes seres existiam e que apareciam, logo após a meia-noite, em especial em noite de lua cheia e quando a lua fazia quarto.
Cria-se que eram homens como os outros, só lhes fora traçado o destino e por isso, tinham aquele “fado”.
Transformavam-se em lobos e uivavam. Mas não só, também tomavam outras formas como tripeças, carros, pipas, cães ou outro animal qualquer, conforme o primeiro rasto que o infeliz malfadado pisasse ao sair de casa ou ao chegar a uma encruzilhada, para cumprir e correr o seu “fado”.
Era uma sorte boa para ele se encontrasse alguém corajoso que o picasse ou ferisse até sangrar, tirando-lhe assim o “fado”. Contudo, essa pessoa não poderia ser atingida pelo sangue, pois se assim acontecesse, passaria então a carregar o “fado”, tornando-se lobisomem.
(Continua)

In “Gafanha…o que ainda vi, ouvi e recordo”, da Sr.ª Professora Maria Teresa Reigota.
Boas leituras
Rubem da Rocha

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Superstições e Crendices - V

Depois de termos visto o que o Padre João Vieira Resende nos diz sobre superstições e crendices, vamos ver o que nos diz a Sr.ª Professora Maria Teresa Reigota, no seu livro “Gafanha…o que ainda vi, ouvi e recordo”, sobre o mesmo.
– As Bruxas
No crer e dizer do povo, as bruxas eram mulheres comuns, muito más e que, à meia-noite saíam das suas casas para correr mundo, por vezes fazendo mal às outras pessoas.
O povo acreditava que as bruxas luziam; que voavam pelos ares no cabo de uma vassoura, lançando pela boca, lufadas de lume azul; que se banhavam nas águas da Ria, dançando depois nas proas dos barcos abicados na borda, presos ao moirão; que até entravam pelo buraco da fechadura ou pela chaminé e que chupavam as crianças.

– Uma história de Bruxas
Conta Maria Planta, com oitenta e seis anos este facto acontecido com ela, a mãe, o marido e uns primos:
Como muitas vezes faziam, uma noite foram ao serão a casa da sogra, a Ti Silvina Russa. Não havia estrada nem luz. Era um caminho de bois, escuro, cheio de sombras. Até atalharam pelos terrenos para demorarem menos tempo e encurtarem caminho.
De regresso, caminho de casa, direcção norte-sul, ela dá conta que, na janela da casa da Ti Cadete e da Ti Auxilia, está uma luz que pisca de vez em quando. Logo diz para o marido:
“ – Ai Toino, está acolá uma bruxa!”
O Toino, na altura rapaz novo, forte e muito afoito não hesitou. Deixou a mulher e restante companhia e foi direitinho ao sítio onde piscava a tal luz.
Descobriu a bruxa – era o reflexo do farol no vidro da janela e por isso piscava de vez em quando, com intervalos regulares.
(Continua)
Boas leituras
Rubem da Rocha

terça-feira, 8 de junho de 2010

Actuação em Calendário - Famalicão

Recepção na Junta de Freguesia

Aspecto do almoço convívio

A aguardar o início do desfile

No passado domingo estivemos em Vila Nova de Famalicão, mais propriamente na freguesia de Calendário para mostrar o nosso folclore a convite do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Calendário. Chegámos cerca das 11 horas e 30 minutos e fomos recebidos na sede da Junta de Freguesia pelo seu presidente, para a tradicional troca de lembranças numa pequena cerimónia de boas vindas.
De seguida fomos até à escola Camilo Castelo Branco, onde nos foi servido um almoço muito bem preparado, embora com algum atraso. Por volta das 15 horas e 30 minutos começou um pequeno desfile até ao Parque 1º de Maio, onde decorreu o festival e no qual participaram, além de nós e do grupo organizador, o Rancho Folclórico de São Tiago de Mirandela (Nordeste Transmontano), o Rancho Folclórico de Santa Cristina do Couto – Santo Tirso (Douro Litoral) e o Grupo Folclórico da Casa do Povo de Creixomil - Guimarães (Baixo Minho).
Foi um bom festival em que os grupos presentes foram dignos representantes dos seus antepassados. De realçar, pela negativa, o facto de o festival ser realizado durante a tarde. O dia estava bastante quente, tornando-se bastante cansativo para todas as pessoas que, trajadas, esperavam a hora de actuar. Um outro pormenor menos agradável foi o facto da temperatura do tablado estar bastante elevada, o que levou a que todos os elementos do nosso grupo que dançam descalços tivessem contraído bolhas nos pés.
Todas as indicações da Federação do Folclore Português apontam em sentido contrário. Esperamos que o representante da Federação neste festival tenha tomado nota e tenha feito os devidos reparos para que no futuro isto não se repita. O ideal é que os Festivais sejam realizados ao sábado à noite.
Até à próxima actuação que é no dia 26 de Junho, em visita Rancho Folclórico da Casa do Povo de Ponte Sor, em Ponte de Sor.
Até lá.

Boas leituras
Rubem da Rocha

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Actuação em Taveiro

No passado sábado, 29 de Maio, fomos até à Freguesia de Taveiro para participar na "Noite de Folclore Taveiro 2010". À chegada fomos recebidos por elementos do grupo anfitrião que nos deram as boas-vindas. Às 19:00 fomos jantar, um jantar convívio que, verdade seja dita, foi muito bem servido e todos ficaram satisfeitos. Os nossos parabéns ao Grupo Folclórico de Taveiro pela excelente refeição que preparou para os seus convidados. Após o jantar, os elementos dos grupos trajaram-se para a realização de um pequeno desfile de apresentação às gentes de Taveiro e logo de seguida deu-se início ao Festival. Além do grupo anfitrião, participaram o Rancho Folclórico de Pampilhosa da Serra, o Rancho Folclórico da Casa do Povo de Salvaterra de Magos e o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. O Grupo de Salvaterra de Magos é já um nosso velho conhecido, pois já nos visitou e nós também já lá fomos ao Festival.

Foi uma excelente noite de folclore, em que os grupos conviveram e trocaram ideias e mostraram a cultura e a etnografia das suas terras.

A próxima actuação será no Domingo, 6 de Junho, em Calendário, Famalicão.

Até lá.

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