domingo, 30 de outubro de 2011

Nossa Senhora dos Navegantes - Ano 2000



Só para recordar...

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Ciclo do Milho 3

3ª Etapa do Ciclo do Milho

Como já se disse noutra ocasião, o Ciclo do Milho compreendeu três momentos, tendo a ideia base surgido do executivo da Câmara Municipal da Murtosa e a concretização agarrada por cinco colectividades locais. Os ranchos folclóricos “Os Camponeses da Beira-Ria” e “As Andorinhas de S. Silvestre”, o Clube Recreativo e Desportivo das Quintas, a Confraria gastronómico “O Moliceiro” e a Fraternidade Nuno Álvares.
Depois do valor cultural e etnográfico do evento e da participação e convívio entre todo o público que a ele aderiu, a grande mais-valia desta iniciativa deve-se ao espírito de cooperação que se verificou entre os elementos das colectividades que assumiram a organização. Mais uma vez se verificou que, entre nós, é possível colocar colectividades a trabalhar em conjunto num mesmo projecto.
Nesta 3ª fase colaboraram os dois ranchos folclóricos, tendo nesse mesmo dia, à hora de almoço, a Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, promovido a “festival da enguia”, na Ribeira de Pardelhas.
Esta 3ª fase decorreu à noite e teve como palco um espaço natural – o logradouro da Casa-Museu Custódio Prato onde, com toda a facilidade do mundo, o público teve um enquadramento perfeito do ambiente onde decorriam esses trabalhos agrícolas.
A 3ª fase constou da cascadela (com transporte dos gigos de espigas para a eira, transporte e colocação da palha no cabanal e animação com os “moços”), no quinteiro e distribuição das papas (de abóbora e farinha de milho) pelos trabalhadores, malhada das espigas na eira (com 8 “moais”), chegada do moleiro com a farinha de milho, amassar e cozer bolo (pão de milho) no forno da casa (e posterior distribuição pelo público presente). A recriação terminou com umas danças de roda executadas na eira, às quais aderiu o público presente. Aliás, essa participação do público registou-se também na cascadela e no malhar das espigas.
A noite esteve agradável, o cenário foi espectacular, as pessoas aderiram e participaram, todos estamos de parabéns, pois o objectivo foi conseguido e julgo que excedidas as expectativas.
Não há dúvida de que o cenário ajuda muito a um mais fácil e mais perfeito enquadramento da representação e este foi mais um aspecto que contou para o êxito da iniciativa.
O Bunheiro foi palanque de toda esta envolvência, de toda esta movimentação cultural e etnográfica em torno do milho, se bem que em paralelo existiram outros eventos ligados a esta mesma organização que se desenvolveram noutras freguesias, como é o caso, entre outras, das iniciativas promovidas pela Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, que decorreram na Ribeira de Pardelhas.
Uma palavra de incentivo a todas as colectividades que deram o seu contributo a este projecto conjunto. A nossa terra saiu a ganhar, a nossa cultura foi divulgada e chegou mais longe.
O inicio do malhar.
O malhar.

O retirar o pão do forno.

Toda a informação e fotos retirados do sítio da Junta de Freguesia do Bunheiro.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ciclo do Milho 2

2ª Etapa do ciclo do milho.

De facto, dando sequência à ideia que surgiu do executivo da Câmara Municipal e que foi agarrada por cinco colectividades do município (Rancho “Os Camponeses da Beira Ria”, Rancho “Andorinhas de S. Silvestre”, Fraternidade Nuno Álvares e Associação C. e D. das Quintas), estas desenvolveram agora a 2ª etapa do Ciclo do Milho, no lugar da Béstida da Freguesia do Bunheiro.
Esta segunda etapa constou das tarefas seguidamente descritas: corte do milho no terreno, seu carregamento em carros de vacas marinhoas e respectivo transporte para o local da cascadela, todas elas executadas durante a tarde, depois das 17H30. À noite, ocorreu a cascadela (desfolhada), no espaço público a sul dos balneários da Béstida e da Loja da Alcina.
Os trabalhos desenvolveram-se com os intervenientes devidamente trajados à época (anos 50 a 60 do século passado), como é exigível nestas recriações históricas.
A utilização de animais (vacas da raça marinhoa) devidamente treinados para o trabalho, como os que existiam nessa altura, foi um facto que muito brilho deu ao evento, pois o comum das pessoas recordam com saudade esses tempos.
À noite, como já se disse, ocorreu a cascadela, na qual se incorporaram muitas pessoas. Não faltou a animação, os moços, a espiga vermelha e a pinga de vinho. Para terminar a função, como era devido, os participantes dançaram um Vira, para delírio dos mais novos.
Foi mais uma jornada de inestimável valor cultural, que entre nós se realizou e que serviu para recordas a uns e dar a conhecer a outros (os mais jovens) estes trabalhos característicos da nossa terra e do nosso tipo de ruralidade os quais, pelo valor que possuem, não podem jamais ser esquecidos.
O apanhar da palha na terra (cortar o milho).

Carregar a palha do milho para a levar para a eira.

O desmantar (no Bunheiro cascadela) do milho.

Toda a informação e fotos, retirados do sítio da Junta de Freguesia do Bunheiro.

sábado, 15 de outubro de 2011

Pregões de outros tempos




Hoje encontrei este vídeo no you tube muito interessante, do Rancho Folclórico e Etnográfico da Pampilhosa, com uma representação de pregões. É através desta representação que se vê o bom trabalho de casa feito por este grupo.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Nossa Senhora dos Navegantes 6

Mais algumas fotos da Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes. Estas são relativas ao interior da Capela no dia da festa.
A imagem que se encontra ao centro é de Nossa Senhora da Nazaré, já que a de Nossa Senhora dos Navegantes já se encontrava no Stella Maris para a procissão.


Azulejos no interior da capela com seus motivos marítimos bem característicos da nossa região.





Alguns objectos em cera (um barco, meia face e um estômago), ofertas de alguma promessa feita em hora de aflição, mas com grande devoção, como é característico dos povos da beira-mar.

Capela iluminada em dia de festa.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Nossa Senhora dos Navegantes 5

Hoje publicamos um link onde estão 146 fotos da procissão de Nossa Senhora dos Navegantes, entre a Gafanha da Nazaré e São Jacinto, publicadas no sitio do Porto de Aveiro. As fotos podem ser apreciadas aqui.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Nossa Senhora dos Navegantes 4

Depois de algum tempo sem visitar a blogosfera, aqui estou de volta, para publicar mais algumas fotos da Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes. As cinco primeiras fotos referentes a São Jacinto, as duas últimas do Forte da barra onde a procissão terminou.











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