quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Bom Ano de 2011


A equipa do blog gegn, deseja a todos um Bom Ano de 2011 e que possam concretizar todos os objectivos a nível pessoal, familiar, profissional ou social. Que 2011 seja um ano de paz para todos. Até breve.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Fotos 8

Como estamos a chegar ao final do Ano, aqui ficam três fotos de três momentos de diversão durante a época de 1990.
A primeira em que os protagonistas se divertem com os dotes do nosso saudoso José Vilarinho, na segunda, num jogo popular numa actuação em Cabril e a terceira na Câmara Municipal de Gouveia, enquanto se aguarda pela referida recepção.
Até breve.


quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Bom Natal

A direcção do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré e a equipa deste blog, desejam a todos os sócios, amigos, simpatizantes e todos aqueles que visitam este blog, um Santo e Feliz Natal, e que o Menino Jesus vos ponha no sapatinho tudo de bom, tudo aquilo que desejarem.
Aqui ficam dois postais editados pelos CTT, um pouco diferentes daquilo a que estamos habituados, mas um pouco mais relacionados com as nossas raízes e tradições.
Um bom Natal para todos.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Cantares do Ciclo Natalício 1

Aqui estão duas fotos, da actuação em São Mamede de Infesta.
O Grupo Etnográfico agradece a recepção feita pelo grupo anfitrião, e a grande noite de tradições realizada no salão paroquial de São Mamede.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Cantares do Ciclo Natalício

É já no próximo sábado que o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, se desloca a São Mamede de Infesta, para participar no XVIII Encontro de Cantares do Ciclo Natalício, numa organização do Rancho Típico de São Mamede de Infesta.
De salientar que já não é a primeira vez que nós participamos neste encontro, sendo com grande orgulho que voltamos a participar. Esperamos estar à altura de um cartaz com tão bons participantes.
Aqui fica o programa.
Para quem quiser saber algo mais do Rancho Típico de São Mamede de Infesta, pode ver aqui.
Pode também ouvir aqui.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Eleições dos Corpos Gerentes da Associação

No passado domingo dia 12 de Dezembro, realizaram-se eleições para os corpos gerentes, da associação Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, para o biénio 2011/2012. Para o acto eleitoral existiu apenas uma lista que foi composta da seguinte forma:

Assembleia Geral
Presidente - Maria Ascensão Vilarinho Pata
Secretário - Ana Paula Martinho Neves Ferreira
Vogal - Manuel Dinis Duarte de Almeida

Conselho Fiscal
Presidente - Rui Manuel Pais Farinha
Vogal - Maria Noémia Ramos Ribau
Vogal - Rubem Manuel da Rocha Garrelhas

Direcção
Presidente - Alfredo Ferreira da Silva
Secretário - João Nuno da Loura Neves Ferreira
Tesoureiro - Rosa Bela Vidreiro Pata
Vogal - José Manuel Ribau Augusto
Vogal - José Manuel da Cunha Pereira

A lista proposta foi eleita com 18 votos a favor e duas abstenções. Para os elementos que saíram, um bem haja a todos pelo trabalho desenvolvido ao longo destes últimos dois anos. Para aqueles que vão entrar, que tenham a força suficiente e o espírito de sacrifício, para poder resolver todas as dificuldades, que surgiram ao longo destes próximos anos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Jantar de Natal

No passado sábado realizou-se num restaurante da nossa cidade, a nossa ceia de Natal com todos os elementos do grupo, familiares, convidados, autarcas e amigos. Na ceia houve tempo para por todas as conversas em dia, e recordar os momentos bons que passámos durante esta época folclórica. Alguns dos nossos convidados tiveram a oportunidade de discursar, e entre eles destacamos o discurso do nosso Presidente do grupo que pediu ao Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Ílhavo, a construção da Casa da Musica para o mais breve possível, já que é uma grande lacuna para o Grupo Etnográfico não ter um espaço condigno para ensaiar.
Em resposta o Engº Paulo Costa, informou que dentro das possibilidades da Câmara Municipal isso aconteceria em breve.
No final houve tempo para cantarmos os parabéns ao Grupo Etnográfico, e alguns dos elementos do grupo poderem dar largas à sua alegria, cantando algumas cantigas.
Aqui ficam algumas fotos da ceia.
O Presidente Alfredo Ferreira da Silva durante o seu discurso.

O nosso Prior Padre Francisco Melo que também deixou a sua mensagem dizendo-nos que o mais importante de tudo é realizarmo-nos como pessoas.

O Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Ílhavo, Engº. Paulo Costa, que também foi elemento do Grupo Etnográfico como "Jornaleiro" e, como já o disse por diversas vezes, tem muito orgulho nisso.


Duas fotos da sala.

O Srº. Adelino Palão com a sua esposa, que está connosco na organização da Procissão pela ria em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, desde a primeira hora, e muito nos honrou com a sua presença.

A festa no final com os nossos músicos.
Podem ler mais sobre a ceia no blog pela-positiva.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Indumentaria da Mulher da Gafanha 6

Gafanhoa com Mantéu
Cinta

Todos os tipos de cinta, até cerca de 1900, desciam até ao tornozelo aproximadamente, e sobre ela e pela cintura usavam à semana a cinta preta, com a qual, às vezes, e por comodidade, subiam a saia até meio da perna durante os trabalhos nos campos.
Aos domingos e dias de festa usavam a cinta roxa, azul, e ás vezes vermelha, com o nome da possuidora feito a torçal nas extremidades, não tendo outra função estas cintas senão ostentar luxo e beleza, e por isso só eram cingidas à cintura sem a apertar, caindo as duas pontas posteriormente até à orla da saia. Às pontas caídas chamavam o rabo da cinta. Os homens também usaram estas cintas. Ainda aparecem uma vez ou outra, quando as raparigas vão às romarias.

Lenço

Usaram-se os seguintes, que descrevemos pela ordem cronológica: lenço de bobinete branco, com flores por toda a extensão, que eram da mesma cor, ou em vermelho, e feitas no mesmo tecido; lenço branco de cassa, quase transparente; lenço roxo (de casamento e de festas); lenços de cáchiné, amarelo e azul com desenhos respectivamente em vermelho e verde, branco e preto, e com as cercaduras enramadas de rosas abertas e em botão (estes dois lenços tinham franja de cadilhos); lenço azul escuro com cercadura enramada de amarelo com cachos e flores, terminando nos ângulos com os ramos grandes dos cantos; lenço amarelo, em cuja cercadura a branco e preto estavam desenhados o cacho, a parra e o anel (gravinha); lenço cor de carne, liso, com cercadura branca em linhas rectas e largas (7 cent.) que se cruzavam e ultrapassavam nas extremidades, ressaltando um quadrilátero no campo de lenço; lenço de linhagem com quadrados ou, como diziam, quadros vermelhos em todo o campo da peça. Outros lenços se seguiram, de uso já recente.


In "Monografia da Gafanha" do Padre João Vieira Rezende.
Boas leituras
Até breve

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fotos 7

Mais algumas fotos da época folclórica de 1990, desta vez numa pequena actuação no Parque de Campismo da Costa Nova. As duas primeiras referentes à actuação do grupo, e as duas últimas numa pequena brincadeira com turistas e amigos.



sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Convocatória


Maria da Ascensão Vilarinho Pata Farinha, Presidente da Assembleia Geral do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, vem por este meio e no cumprimento do disposto no nº 2, alínea B) do Artigo 22º do Regulamento Interno desta Associação, convocar os associados para uma Assembleia Geral Ordinária, a ter lugar no dia 12 de Dezembro, pelas 19:30 horas , na sede desta Associação, sita na Rua Cooperativa Humanitária, nº 11, na cidade da Gafanha da Nazaré, com a seguinte ordem de trabalhos:
1- Leitura da Acta anterior,
2 - Discussão e votação do Plano de Actividades para o ano de 2011,
3 - Votação do Orçamento de Despesas e Receitas para o ano de 2011,
4 - Eleição dos Corpos Gerentes para o biénio 2011/2012,
5 - Outros assuntos de interesse para a Associação.
No caso de à hora marcada para o início desta Assembleia Geral, não estarem presentes o número mínimo legal de Associados, será a mesma suspensa e na mesma data, local e com a mesma ordem de trabalhos, funcionará passados 30 minutos, com qualquer número de Associados presentes (Alínea 2 do Artigo 25º do Regulamento Interno).

Jantar de Natal 2010

Aspecto da sala no jantar de Natal 2009

No próximo sábado, dia 11 de Dezembro, pelas 20 horas, num restaurante da nossa cidade, irá realizar-se o tradicional jantar de Natal do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. É a ocasião de, em conjunto, celebrarmos as festividades natalícias e de comemorar mais um ano de intensa actividade folclórica. Aos membros do direcção do grupo, cantadores, músicos, dançarinos e dançarinas juntam-se outros sócios e amigos. Teremos também, como é hábito, a presença dos nossos autarcas que tanto apoio nos têm dado.

Congresso Nacional de Folclore

Este fim de semana, 4 e 5 de Dezembro, terá lugar em Aveiro, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, o Congresso Nacional de Folclore. O Grupo Etnográfico estará presente com alguns dos seus elementos, mostrando a forma como se empenha em tudo o que a cultura Etnofolclórica diz respeito.
O programa é o seguinte:
4 de Dezembro de 2010
08:00 horas - Abertura do Secretariado
09:30 horas - Sessão Solene de Abertura
10:00 horas - 1º Painel
INFLUÊNCIAS PALACIANAS E DA BURGUESIA NO FOLCLORE
11:30 horas - Pausa para café
12:00 horas - Debate
13:00 horas - Pausa para almoço
15:00 horas - 2º Painel
MAIS FOLCLORE PARA ALÉM DAS DANÇAS
16:30 horas
- Pausa para café
17:00 horas - Debate
18:00 horas - Encerramento dos trabalhos do 1º dia
5 de Dezembro de 2010
08:30 horas - Abertura do Secretariado
09:30 horas - 3º Painel
RELAÇÕES INTERPESSOAIS - MOTIVAÇÃO E LIDERANÇA
11:00 horas - Pausa para café
11:30 horas - Debate
12:15 horas - Leitura e aprovação das conclusões
12:30 horas - Sessão Solene de Encerramento

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Fotos 6

Algumas fotos dos nossos políticos, convidados e amigos, referentes ao 6º Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré de 1990. Não esquecer que todos eles neste momento têm mais 20 anos, e alguns infelizmente já não se encontram entre nós.






domingo, 28 de novembro de 2010

Jantar de Angariação de Fundos

Realizou-se no passado sábado dia 20 de Novembro mais um jantar de angariação de fundos para o Grupo Etnográfico. Foi mais um momento de convívio entre todos os participantes. A direcção agradece a todos aqueles que de uma forma ou de outra colaboraram. Aqui ficam duas fotografias, uma com as nossas cozinheiras e outra com um aspecto da sala.

Um bem haja a todos.





terça-feira, 23 de novembro de 2010

Indumentaria da Mulher da Gafanha 5

A SAIA (Continuação)
A seguir trouxe a moda a saia de baeta com fita de veludo a debruar para dentro. Ainda apareceu a seguir a interessante saia de viés, confeccionada de baeta ou outro pano qualquer e com liga de rolo, larga, a debruar na orla, de fora para dentro. O viés era uma fita larga (6 centímetros), de merino ou cetim, paralela à liga de rolo, e distanciada dela vinte a vinte e cinco centímetros.
E vamos fechar esta secção com a descrição do berrante saiote vermelho, que era as delícias das raparigas daquele tempo. Era urdido de baeta, espinhado (agora diríamos bordado) a pé de galinha ou a estrelas, com lã e a diferentes cores, com viés de veludo preto ou de algodão. Este saiote luzia ao longe! Era tentador, pelo que as donzelas muito gostavam dele. Mais tarde estes saiotes passaram a ser de flanela vermelha com duas fitas pretas, estreitas, pouco distanciadas entre si e afastadas da orla dez centímetros. Era vestido de luxo, usado somente ao domingo (domingueiro) para levar à capela, quer fosse de manhã à missa, quer de tarde ao terço, e ainda se levava ao pasto para o gado, à fonte, etc. Às romarias, ou aos passeios, ou mesmo às festas da vila ou da cidade,levavam a saia de viés preta, dobrada sobre o braço, que só vestiam por cima do saiote vermelho quando entravam nas povoações do seu destino, ou das romarias. Ainda estavam em uso em 1900.

In "Monografia da Gafanha" do Padre João Vieira Rezende.
Boas leituras
Até breve

domingo, 21 de novembro de 2010

Um Abraço...

Aqui fica um abraço, com votos de rápidas melhoras, para o nosso querido amigo e companheiro José Augusto Rocha. Esperamos que recupere rapidamente e que volte com mais força para junto de nós aqui no blog e para nos continuar a dirigir no nosso Grupo Etnográfico.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Fotos 5

Mais algumas fotos do 6º Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré de 1990, desta vez do Grupo Folclórico da Casa do Povo de São Bartolomeu de Messines - Algarve, e do Groupe Folklorique de Guyenne - França.




terça-feira, 16 de novembro de 2010

Jantar de Angariação de Fundos

É já no próximo sábado, dia 2o-11-2010, que o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré vai realizar mais um jantar de angariação de fundos, pelas 20:00 horas, no Centro de Recursos Mãe do Redentor, na Colónia Agrícola.

A ementa será a seguinte:

Entradas
Sopa de legumes

Carne de porco à Alentejana

Fruta e doces variados

Vinhos, sumos, café e digestivo.

O custo é de 10 euros por pessoa.

Todas as pessoas se podem inscrever, basta para isso contactar qualquer elemento do grupo, ou através dos telefones:

Lurdes Matias – 966 353 980
Ferreira da Silva – 917 583 111
Rubem – 963 225 283

Vamos fazer deste jantar um grande convívio entre todos os participantes. Inscreve-te e traz um amigo.

domingo, 14 de novembro de 2010

Indumentaria da Mulher da Gafanha 4

A SAIA (Continuação)


Com tanta abundância desta matéria prima, e também porque era moda, a saia de fraldilha tinha de ser, como foi, a primeira conhecida na Gafanha. Era simples, com pregas, tendo ourelo na orla. Era rodeada com quatro a cinco varas de fraldilha e sem enfeite algum (1).
Note-se que todos os tipos de saia de que vamos falar, e bem assim os dos outros vestidos, eram usados tanto pelas pessoas adultas como pelas donzelas.
Passou-se algum tempo, e a esta simples saia aplicou-se exteriormente pela orla uma larga forra de baeta, com pequeno debruamento para a parte interna. Esta forra só se usava nas saias de luxo. Veio depois a saia de paninho preto, ainda mais rodada e com fita ou forra larga de veludo, também a debruar para dentro. Após esta começou a usar-se a saia de olho de azeite, de chita azul escura, planetada de flores cor de azeite e com quinze panos de roda. Costurados uns aos outros chegariam para um pano de barco moliceiro! Em 1907 ainda existia uma na Encarnação, que foi desmanchada, fazendo-se com ela três saias que certamente não deviam ser... travadinhas! A fita ou liga da orla era de lã e pregada de chapa, isto é, sem debruamento.
(1) Tinha quatro a cinco varas de roda ou de circunferência pela orla e descia da cintura até próximo do tornozelo. Em cada vara gastava-se um arrátel de lã, de modo que se gastavam quatro a cinco arráteis de lã em cada saia, não incluindo o cabeção da saia, que era a parte superior dela, e que no seu arranjo ficava em sentido horizontal à parte inferior, que por sua vez ficava em posição perpendicular no sentido da teia.

Peixeira da Costa Nova


In "Monografia da Gafanha" do Padre João Vieira Rezende.
(Continua)
Boas leituras
Até breve

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

10º Aniversário da Casa Gafanhoa


No âmbito das comemorações do 10º aniversário da "Casa Gafanhoa" - Museu Municipal, irá realizar-se no próximo fim-de-semana um Magusto e uma Matança de Porco.

No sábado, dia 13, será a Matança do Porco à moda antiga seguida de um magusto até às 17:30 horas.

No domingo, dia 14, será o almoço.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fotos 4

Mais algumas fotos do 6º Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré de 1990. Desta vez as duas primeiras do Rancho Folclórico "Os Camponeses de Malpique", de Constância, e as duas ultimas do Grupo Etnográfico "Os Esparteiros" de Mouriscas-Abrantes.









domingo, 7 de novembro de 2010

Indumentária da Mulher da Gafanha 3

A Saia

O tecido de que era confeccionada a primitiva saia da Gafanha, nunca passava pelas fábricas dos grandes industriais, nem pelos balcões das casas comerciais das grandes cidades, nem mesmo pelas mãos delicadas de costureirinhas profissionais. Tudo se preparava dentro daspróprias casas, cheias de fumo e desarranjadas. Tudo passava ao serão pelo fuso candente da jovem camponesa, de tez amorenada pelo iodo e pela torreira do sol. Tudo era martelado pelo tear, que gemia ao canto da casa nessas noites de serão, nessas noites de trabalho.
Na Gafanha abundavam sobremaneira os maninhos e os prados, e por isso não havia naqueles tempos, dizem, familia alguma que não possuisse três, quatro, cinco e seis ovelhas, que os mais novos da casa iam apascentar para ali. Com os primeiros calores do verão, o animal ofegava sob a lã farta e crescida. Tinha chegado o tempo da tosquia e o animal, amarrados os pés às mãos, sofria pacientemente os golpes da tesoura naquela operação demorada. Tirado o veldro que passava depois pela lavagem, era em seguida scrapiado, como eles diziam, cardado, fiado, tecido e finalmente posto em obra, o que tudo se fazia em cada casa nas noites de inverno. Em todas elas havia ao começar o verão grandes teias de lã, fraldilha ou serguilha, que depois, ou mesmo durante o inverno, eram postas em obra. Não havia alfaiates nem costureiras. As mulheres iam talhando e confeccionando, com as teias da casa, as mantas da cama, as saias, os mantéus, etc.


(Continua)


In "Monografia da Gafanha" do Padre João Vieira Rezende.


Até breve

Boas leituras

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Fotos 3

Mais quatro fotos do 6º Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré de 1990. As duas primeiras do Grupo Coral e Etnográfico "Os camponeses de Pias", as duas ultimas referentes ao Grupo Regional de Danças e Cantares do Mondego, Coimbra.





De salientar, que só com o Grupo Regional de Danças e Cantares do Mondego, é que nos voltámos a cruzar, tanto aqui no festival da Gafanha, como em outras regiões do pais. Com os amigos de "Os Camponeses de Pias" nunca mais nos voltamos a encontrar.




segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Indumentária da Mulher da Gafanha 2

Seguiu-se depois o Chapéu de Tope, de aba menos larga mas suficientemente ampla para resguardar totalmente o tronco dos raios solares. Era desprovido da presilha. O tope consistia em farta laçaria de fitas em forma de pinha bastante alta e colocada sobre a copa, o que tornava incómodo, sobretudo para o transporte de qualquer objecto sobre a cabeça. Por esta razão muitas mulheres não o queriam usar, dando em resultado haver na mesma época dois tipos de chapéu: o de tope com a respectiva aba larga e um outro com aba igualmente larga, mas sem tope. Foi por isso que o uso do chapéu sem tope prevaleceu por mais tempo.

Aí por 1880, também se usou o chapéu de maçaneta, que consistia em ser adornado por uma maçaneta grande, de retrós preto, ao centro e sobre a copa, e ainda por outras mais pequenas em volta da mesma copa.

Veio depois o chapéu de penacho, interessante chapelinho de aba tão reduzida que, dobrada paralelamente à copa, a não ultrapassava. A aba era inteira e exteriormente coberta com fita de veludo preto, e sobreposta à copa e em volta dela, quase a tocar o rebordo da aba, circulava outra fita de veludo da mesma cor, terminada ao lado com um laço de pontas soltas. Era aí que se fixava o penacho, ou pluma de farta penugem tingida de preto, e todo este conjunto realçava sobremaneira o pequenino chapéu que era colocado sobre a cabeça com ademanes de natural e encantadora galantaria. Este chapéu, tão regional e característico, fazia atrair sobre a portadora as atenções, alias respeitosas, dos estranhos.

Passou de moda, e a Tricana de hoje só usa o lenço sobre a cabeça. Já de há muito, porém, que as raparigas, quando o sol é intenso, usam chapéu de palha durante os trabalhos no campo. Por baixo do mento passa uma fita, cujas extremidades vão prender à aba larga, fazendo-a descer sobre o rosto que, por este modo, fica melhor resguardado dos raios solares.

In Monografia da Gafanha doPadre João Vieira Rezende.


Chapeu de penacho

Boas leituras

Até breve.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Fotos 2

Aqui ficam mais algumas fotos do 6º Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré de 1990.
As três primeiras fotos pertencentes ao Grupo Académico de Danças Ribatejanas, e as duas ultimas referentes ao Rancho Folclórico de Gouveia.

Em segundo plano mas bem atento à dança o nosso grande amigo Miguel de Almeida.



LinkWithin

Related Posts with Thumbnails