sábado, 28 de maio de 2011

IX Peregrinação Nacional a Fátima

O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré vai, mais uma vez participar na Peregrinação Nacional a Fátima da Federação do Folclore Português, no Santuário de Fátima, Domingo dia 29.05.2011, nesta sua nona edição. Com partida marcada para as 06:00 da manhã, no local habitual, o grupo conta estar presente neste evento, que é um acto religioso com uma grande concentração de todos, ou quase todos, os grupos de folclore ou etnográficos nacionais. Pelas 09:30 dá-se início ao desfile que entrando para o recinto do Santuário "desce" até à Igreja nova, encaminhando-se pelo corredor central até ás escadarias do Santuário, onde permanecem todos os representantes dos grupos e que participam na Eucaristia, que será precedida da Oração do Terço.
Este acontecimento conta com a transmissão televisiva pelo canal 1 da RTP ás 11:00, que assim proporcionará a todos quanto não nos podem acompanhar a sua visualização!

Aqui ficam algumas imagens de presenças em anos anteriores.



quinta-feira, 26 de maio de 2011

XVI Exposição Nacional de Trajo ao Vivo

No passado dia 14 de Maio decorreu em Porto de Mós a XVI Exposição Nacional de Trajo ao Vivo, organizada pela Federação de Folclore Português, com patrocionio da Câmara Municipal de Porto de Mós e a colaboração dos grupos de folclore das Pedreiras, Luz dos Candeeiros, Cabeça Veada e Mira de Aire.Porto de Mós foi o palco desta grande mostra do Património Cultural e Etnográfico de Portugal.

A música, a festa e os trajos envergados com orgulho por 600 figurantes de todo o País foram o mote para a numerosa assistência que se encontrava no novíssimo Parque Verde, vivenciem o trajo nas suas diversas funções e variantes das diversas regiões do País.Utilizando a moderna passerelle os trajos desfilaram nos corpos de homens e mulheres representando o trabalho na montanha, no campo, no rio ou no mar, passando por momentos tão importantes como o domingo, o casamento, a feira ou a romaria.
O acompanhamento musical foi maravilhosamente suportado pelas tocatas dos ranchos do concelho de Porto de Mós, constituindo uma orquestra de instrumentos tradicionais poucas vezes vista ou ouvida, quer pelo número de participantes, quer pela qualidade musical, constituindo em si próprio um factor de grande interesse e beleza.
O desfile terminou em festa, com o convívio entre os diversos grupos participantes, numa dança comum, recordando que apesar das diferenças entre regiões o povo português é único e possui uma riqueza etnográfica que não se pode perder.

Toda a Noticia incluindo fotos retirada do sitio trajesdeportugal.blogspot.com




terça-feira, 24 de maio de 2011

Fotos 19

Fotos do Festival da Folclore em Cabril, Castro Daire em 1990.



sexta-feira, 20 de maio de 2011

20º Aniversário Centro Social e Paroquial N. Srª da Nazaré

É já no próximo domingo, dia 22 Maio, que o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré vai estar presente no Auditório Mãe do Redentor (salão da Igreja Matriz), a fim de participar no 20º Aniversário do Centro Social e Paroquial Nossa Senhora da Nazaré (Lar).


Com início às 15 h, os idosos, em jeito de convívio entre eles e com a comunidade, vão cantar em coro, apresentar uma peça teatral e dançar.


Terão, com todo o gosto, a presença do grupo e todo o apoio.


Contam também com todas as pessoas que queiram e possar ir ver estes jovens utentes do Centro Social da nossa cidade!




Lá vos esperamos!


Até Domingo - às 15h!


quarta-feira, 18 de maio de 2011

A Joana Maluca

Grupo Etnografico da Gafanha da nazaré, numa Desmantadela.


Hoje iremos transcrever o que o Padre João Vieira Rezense nos diz sobre a Joana Maluca, na Monografia da Gafanha. Joana Maluca uma figura ímpar na colonização dos areais das Gafanhas.


Chegou finalmente a ocasião de falarmos sobre a Joana Maluca, também conhecida por Joana Gramata, que se diz ser a progenitora destes povos, e que eu disse ser essa opinião um erro tradicional. Esta afirmativa baseio-a em que tendo ela nascido em 1788, é muito provável que realizasse o seu casamento cerca de 1808 e que, portanto, quando ela estava habilitada a ser a progenitora da sua alias numerosa prole já a Gafanha estava bem representada na sua população.

Não contestamos de forma alguma o enorme contingente com que ela contribuiu para o povoamento da Gafanha, mas não se lhe pode atribuir o papel de progenitora e fundadora daquele povo. De resto, ela criou nome, era muito considerada por pessoas categorizadas, como foi José Estêvão Coelho de Magalhães e outros. Fizeram-lhe elogiosas e justas referências que merecidamente a tornaram celebre e falada. Por isso bosquejemos aqui alguns traços da sua vida.

- Certidão de Idade - Publica Forma - "Dis Joanna Rosa de Jesus, filha de António Fernandes Cardoso e de Luiza Gramata da freguesia de Ílhavo, que para requerimentos que tem a fazer precisa que o Reverendo Cartorário dos livros findos lhe passe por certidão o theor do assento do seu baptismo, por isso - Pede a Vossa Senhoria o Senhor Doutor Provisor se digne assim o mandar, e receberá mercê. - Passe - Tavares."

- Certifico que em um livro dos baptisados da freguezia d'Ílhavo, Bispado d'Aveiro a folhas quinhentas sessenta e uma verso se acha o assento seguinte:

"Em sette de Setembro de mil sette centos oitenta e oito, baptisei a Joanna filha de António Fernandes Cardoso e de Luísa Francisca do primeiro matrimonio, neta paterna de Manuel Fernandes Cardoso e de Thomasia Francisca de Gafanha, freguezia de vagos, e materna de Thomé Francisco Gramata e de Luisa Rodrigues de Espinheiro, nasceo aos vinte e oito do mês de Novembro do dito anno(1).

(1) - É a transcrição fiel da pública forma, mas deve ter havido erro de redacção. Nascida em Novembro e baptizada em Setembro do mesmo ano!...

(Continua)

domingo, 15 de maio de 2011

Ciclo do Milho 1

O lavrar.

O gradar.

O semear.




Ciclo do Milho juntou mais de duas mil pessoas na Béstida

Mais de duas mil pessoas assistiram na tarde do passado domingo, dia 8 de Maio, à recriação da primeira fase do Ciclo do Milho das décadas de 50, 60 e 70 do século XX., que decorreu na zona da Béstida, no Concelho da Murtosa.
A acção, levada a cabo, com enorme sucesso, em parceria, pelos Ranchos Folclóricos “Os Camponeses da Beira-Ria”, as “Andorinhas de S. Silvestre”, a Confraria Gastronómica “O Moliceiro”, a “Associação Desportiva e Recreativa das Quintas” e o Núcleo da “Fraternidade de Nuno Álvares”, teve como objectivo contribuir para o conhecimento da história, usos e costumes da Região de Aveiro, em particular do Concelho da Murtosa.
As tarefas de preparação e cultivo do terreno (lavrar, gradar e semear) foram feitas à semelhança daquilo que era habitual nas décadas de 50, 60 e 70 do século passado, com alfaias agrícolas, gado, sementes e métodos de trabalho, similares ao da época, incluindo o modo de vestir dos intervenientes. O trabalho foi executado, da forma tradicional, por um conjunto de pessoas, coordenadas pelo Sr. José Fonseca, do lugar do Esteiro, da Freguesia do Bunheiro, um aficionado do gado marinhão que se predispôs, a convite das colectividades organizadoras, a dar corpo à iniciativa. Os espectadores tiveram oportunidade de escutar, ao longo da recriação, algumas notas explicativas que contextualizaram cada um dos momentos.
Depois do milho semeado, teve lugar um arraial popular, no Cais da Béstida, que contou com a actuação do Rancho Folclórico e Etnográfico de Veiros, do vizinho Concelho de Estarreja, e dos cantadores ao desafio Sra. Adília, de Arouca, e Sr. Aguiar, de Barcelos, acompanhados, à concertina, pelo Sr. Fernando, de Vagos, que animaram o numeroso público que se concentrou na Béstida. Para além de barraquinhas de comes-e-bebes, dinamizadas pelas colectividades, marcaram presença os artesãos Murtoseiros Sr. Joaquim Ruivo e Sr. Manuel Ferreira, que mostraram, ao vivo, os seus trabalhos de cangas e cestaria, respectivamente.
Em torno da cultura do milho na Região de Aveiro (Murtosa), que até ao último quartel do século passado tinha um rito próprio, mais moroso e penoso, aqui e ali amenizado e animado pelo convívio e pela vertente lúdico/cultural, que aproximava as pessoas e as tornava mais solidárias, pretendeu-se dar a conhecer uma faceta, histórico/etnográfica, da actividade agrícola que foi (e continua a ser, embora em moldes diferentes) um factor preponderante na definição, ao longo de muitas gerações, da matriz económica, social e cultural da Região.
Depois desta primeira fase do Ciclo do Milho, no dia 17 de Setembro, teremos o 2.º momento (corte/ceifa do milho e o cascar/desfolhar do mesmo). No dia 1 de Outubro, ocorrerá o 3.º momento (a última desfolhada – de S. Miguel – com as papas). Oportunamente, serão anunciados/divulgados os programas destas duas fases.
In Sitio da Câmara Municipal da Murtosa.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Fotos 18

Fotos do Festival de Folclore de Vilar do Paraíso em 1990.



sábado, 7 de maio de 2011

Ciclo do Milho




É já amanha na freguesia do Bunheiro, no Município da Murtosa, que se vai realizar a recriação da 1ª etapa do Ciclo do Milho como nos anos 50. O lavrar, o gradar e semear, tudo com força de braços e animais, com cantares ao desafio e danças tradicionais. Uma oportunidade de também nós, gentes aqui das Gafanhas relembrarmos como se trabalhava aqui na nossa terra. Um evento a não perder.

Para mais informações aqui.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Feira Franca

Deixo hoje aqui mais algumas fotos da feira Franca realizada na Segunda-feira passada em Ílhavo nas comemorações do Feriado do Município de Ílhavo. O nosso pessoal aconchegando o estômago.

Os nossos amigos que sempre nos visitam.

Os nossos autarcas.

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