domingo, 28 de dezembro de 2008

Memórias

Um sonho que não desejei, mas que aceitei.
***
Nunca fui bailarino nem nunca fui muito dado a certos divertimentos próprios da juventude. Passaram-se os anos e já quando o entardecer da vida descia, conversando com um grupo de jovens desta vila, veio o sonho que eu julgava de todo impossível.
Passou-se algum tempo, tempo suficiente para levedar a massa como uma boa dona de casa, e quando acordei estava com a maioria desses jovens a trabalhar na organização de algo ligado ao folclore que viria depois a ser baptizado com o nome de Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.
Nunca é tarde para começarmos alguma coisa. Estou feliz por ter ajudado aqueles jovens e hoje tenho uma fome de pesquisa de tudo o que diz respeito a esta terra. Não tenho tempo para fazer muito mais mas queria deixar aqui este testemunho.
Gentes desta terra - nunca é tarde para começar, venham porque há trabalho para todos. Podeis ajudar a descobrir e a escrever a história desta terra.
E assim o sonho que não desejei, mas que aceitei, tornou-se realidade.
***
Alfredo Ferreira da Silva; livro do 3º Festival do GEGN; 12/07/1987

domingo, 14 de dezembro de 2008

Jantar de Natal

Realizou-se ontem, num restaurante da nossa cidade, o tradicional jantar de Natal do Grupo Etnográfico. Estiveram presentes, além dos sócios do Grupo, algumas entidades que nos deram o prazer da sua presença e que muito dignificaram este evento. Contámos com a presença, já habitual, dos autarcas do nosso Concelho e Freguesia, do nosso pároco e também do Presidente da Federação do Folclore Português, Fernando Ferreira, que aproveitou a ocasião para oferecer ao Grupo Etnográfico uma salva comemorativa dos 25 anos da sua existência que se comemoram este ano.





Alfredo Ferreira da Silva, presidente do Grupo Etnográfico, no seu discurso a todos agradeceu a presença e o apoio que têm prestado, especialmente à Câmara Municipal e Junta de Freguesia, e aproveitou para desejar um Santo Natal e um bom Ano de 2009.

domingo, 16 de novembro de 2008

Reconhecimento

O director técnico do Grupo Etnográfico, Acácio Nunes, foi nomeado Conselheiro Técnico da Federação do Folclore Português. É o devido reconhecimento a uma pessoa que tanto tem dado ao Grupo Etnográfico e ao Folclore Nacional. Para nós é um orgulho podermos contar com os conhecimentos e com o apoio que o Acácio nos tem dado ao longo destes anos.
Parabéns Acácio.
(Foto tirada em Cracóvia, Polónia, aquando da nossa digressão)

Magusto




O Grupo Etnográfico juntou-se hoje para celebrar o dia de S. Martinho.
Da ementa constava, como não podia deixar de ser, as tradicionais castanhas e a jeropiga, mas também febras assadas na brasa. Foi um espaço de convívio entre os seus elementos, desde os mais novos aos mais velhos, para se passar um bom momento e para estreitar ainda mais os laços de amizade que nos unem.

sábado, 15 de novembro de 2008

Início da nova época

Tiveram início no passado dia 8 de Novembro os ensaios do Grupo Etnográfico, com vista à preparação para a nova época folclórica.
Do mesmo modo, a Direcção encetou contactos com vários grupos, de diferentes regiões do país, para nos visitarem por ocasião dos nossos festivais. Brevemente daremos informações mais detalhadas.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

XI Festival de Folclore "Barra 2008"

É já no próximo sábado, dia 9 de Agosto, que se realiza o XI Festival Nacional de Folclore "Barra 2008".
O desfile terá início às 21 h e 30 min e o Festival às 22 h, junto ao Farol da Barra.
Estarão presentes, além do Grupo Etnográfico, quatro grupos de folclore, a saber:
Rancho Folclórico de Nogueira - Lousada
Grupo Folclórico da Região de Arganil
Grupo Folclórico de Gumirães - Viseu
Associação Recreativa e Cultural de Dume - Braga.
Temos a certeza de que será mais uma manifestação de cultura popular do mais alto nível, para a qual ficam desde já convidados

Actualização de informações

Depois de algum tempo de ausência, eis que disponibilizei algum tempo para actualizar as informações acerca do nosso "Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré".
Desde a última mensagem, que se referia ao nosso Festival de Folclore, já se passaram algumas semanas. E nestas semanas o Grupo não esteve parado.
No dia 19 de Julho estivemos a actuar em Airães, uma freguesia do concelho de Felgueiras. Uma semana depois, no dia 26 de Julho deslocámo-nos ao Bunheiro, concelho da Murtosa para actuar no Festival de Folclore do Rancho Folclórico "Os Camponeses da Beira-Ria". No passado sábado, 2 de Agosto actuámos em Soure, a convite do Grupo Folclórico do Melriçal.
Em todos estes Festivais fomos muito bem recebidos e apresentámos as nossas danças, cantares, trajes e tradições.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

"Se queremos as coisas, temos de trabalhar por elas"

Alfredo Ferreira da Silva, presidente do Grupo Etnográfico da Gafanha em entrevista ao Diário de Aveiro:

Há 25 anos a liderar o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, Alfredo Ferreira da Silva assegura não baixar os braços e continuar a dinamizá-lo

O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré, que assinala este ano o seu 25.o aniversário, sempre viu a sua Direcção presidida por Alfredo Ferreira da Silva, que tem à sua responsabilidade um grupo composto por 55 elementos, dos 4 aos 74 anos. Além de actuar por todo o país, o Grupo conta com alguns espectáculos no estrangeiro. Por agora, a sua prioridade é a reestruturação da sede, com vista à construção de uma sala de espectáculos. O seu XXV Festival Nacional de Folclore e XI Internacional realiza-se já amanhã, no jardim junto à Alameda Prior Sardo, no qual participarão cinco ranchos nacionais e um polaco.

Como caracteriza o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré?
O objectivo da criação desta associação que, actualmente, conta com cerca de 300 sócios, passa pela defesa dos usos e costumes dos nossos antepassados. Tornámo-nos Instituição de Utilidade Pública em 1995. Dedicamo-nos à pesquisa e arquivamento de tudo o que esteja relacionado com o folclore, tais como danças, cantares, trajes e costumes. Actualmente, somos cerca de 50 elementos e temos vindo a realizar diversos espectáculos, tanto em Portugal como no estrangeiro. Já recebemos a Medalha de Mérito Cultural da Câmara Municipal de Ílhavo. Também já realizámos diversas exposições subordinadas a vários temas etnofolclóricos, na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, bem como uma mostra, composta por seis carros, sobre a vida dos gafanhões no início do século XVII. A direcção da Casa Gafanhoa é, também, da nossa responsabilidade.

Como pretendem assinalar os 25 anos de actividade?
Decidimos que o livro que todos os anos publicamos contará, este ano, excepcionalmente, com textos dos presidentes da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves, e da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, Manuel Serra.

Quais as iniciativas que destaca este ano?
Este ano já fomos a Itália para actuar nas comemorações dos 200 anos da padroeira da Diocese de Palermo. Também participámos na Feira à Moda Antiga, na comemoração dos 110 anos do Foral do município e na inauguração do Centro Cultural de Ílhavo. Amanhã, tem lugar a 25.a edição do nosso Festival Nacional de Folclore, que contará com a actuação de 50 elementos de um grupo de folclore polaco. No dia 9 de Agosto, realizamos a 11.a edição do Festival Nacional de Folclore da Praia da Barra e voltaremos a participar nos festejos em honra de Nossa Senhora dos Navegantes, em Setembro, com a procissão na Ria que, este ano, decorrerá no âmbito da passagem, pela Gafanha da Nazaré, da regata comemorativa dos 500 anos do Funchal.

Concorda com a mudança das Tasquinhas de Ílhavo para o Jardim Oudinot?
Já nos meus tempos de autarca, sempre fui a favor da descentralização. Concordo com a decisão de Ribau Esteves em ter passado para lá as Tasquinhas de Ílhavo, porque é uma forma de dar a conhecer às pessoas as obras a que o Jardim foi submetido, divulgando o lugar.

Qual é o objectivo prioritário do vosso Grupo?
Reestruturar a nossa sede, que fica no edifício da Cooperativa de Consumo Gafanhense. Pretendemos recuperar todo o edifício e criar aí uma casa de espectáculos. Para tal, já pedimos apoio financeiro à autarquia, que já o assegurou, tal como sempre faz. A esse nível, sempre tivemos uma boa relação. Há por aí muitos grupos e dirigentes “desleixados” que, depois, estranham os apoios e subsídios que recebem da autarquia. Uma coisa que sempre defendi é que, se queremos ter as coisas, temos que trabalhar por elas. E eu nunca baixei os braços nem desmazelei a minha actuação em prol do Grupo.

O vosso Festival Internacional de Folclore já não tem lugar, como costumava acontecer, no Jardim 31 de Agosto. Porquê a mudança de local?
Temos optado por realizar o Festival no jardim junto à Alameda Prior Sardo, porque considero que o 31 de Agosto tem vindo a ser todo estragado com as obras que lá decorrem. As instalações e a acústica são fracas; a circulação das pessoas no recinto acontece de forma descoordenada. Continuo a afirmar que o projecto inicial do Centro Cultural da Gafanha da Nazaré foi adulterado.


Festival Internacional acontece amanhã

O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré realiza, todos os anos, três grandes iniciativas: o Festival Internacional de Folclore (em Julho), o Festival Nacional de Folclore da Praia da Barra (em Agosto) e participa na procissão que decorre na Ria e que integra os festejos em honra de Nossa Senhora dos Navegantes (em Setembro).
O primeiro dos festivais tem lugar já amanhã, no jardim junto à Alameda Prior Sardo, a partir das 22 horas. Este ano, o evento contará com as actuações, além do grupo anfitrião, do Grupo Folclórico de Melriçal (de Soure), do Grupo Folclórico da Região do Vouga (de Mourisca do Vouga), do Grupo de Danças e Cantares de Perre (de Viana do Castelo), da Associação Etno-Folclórica “As Lavradeiras de Arcozelo” Santa Maria Adelaide e, ainda, do grupo “Vladislavia”, composto por 50 polacos. O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré deslocou-se à Polónia no ano passado, onde estabeleceu contactos com este grupo, convidando-o a actuar no seu Festival.
O Grupo aniversariante receberá os ranchos convidados pelas 17 horas, seguindo-se uma visita conjunta à Casa (Museu) Gafanhoa, onde lhes dará as boas vindas e entregará algumas lembranças. O jantar decorrerá na Escola Preparatória, sendo que, pelas 21 horas, terá início o desfile dos grupos.

Carla Real

terça-feira, 8 de julho de 2008

Zespol Piesni i tanca Wodzislawskie "Vladislavia"















Zespol Piesni i Tanca Ziemi Wodzislawskie "Vladislavia" foi fundado em 1982 como secção do Centro Cultural de Wodzisław Śląski. Mrs. Wanda Bukowska é a fundadora e directora do grupo que é composto por cerca de 130 pessoas, dos 3 aos 30 anos de idade. Três músicos e três coreógrafos ajudam na tarefa de ensaiar a banda e os seis grupos de dança. O programa artístico é baseado no folclore e nas tradições da Silésia e ainda no folclore de diferentes regiões da Polónia.
Durante os últimos 25 anos, o Grupo "VLADISLAVIA" realizou cerca de 900 actuações na Polónia e em diferentes países da Europa e da Ásia. O Grupo participou por 24 vezes em Festivais Internacionais de Folclore em países como por exemplo a República Checa, a Alemanha, a Eslováquia, a Hungria, a Ucrânia, a França, a Itália, a Turquia, a Síria, a Sérvia, o Montenegro e a Bulgária. Apresentam-se em Portugal pela primeira vez, depois de no ano passado terem recebido o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré no Festival Internacional "Folklore without Borders” que organizam desde 2001.
O Grupo “VLADISLAVIA” faz parte da Association Integration European em Wodzisław Śląski e da Secção Polaca do CIOFF.

XXV Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré



Realiza-se no próximo dia 12 de Julho, no Jardim da Alameda Prior Sardo, o XXV Festival Nacional e XI Internacional de Folclore da Gafanha da Nazaré. Estarão presentes, além do Grupo Etnográfico, quatro grupos nacionais e um grupo polaco. Teremos connosco o Grupo de Folclore do Melriçal, o Grupo de Danças e Cantares de Perre, a Associação Etnofolclórica "As Lavradeiras de Santa Maria Adelaide, o Grupo Folclórico da Região do Vouga e Zespol Piesni i Tanca Ziemi Wodzislawskie "Vladislavia".

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