quarta-feira, 21 de julho de 2010

Grupo Folclórico Danças e Cânticos "Olhos de Água"

No próximo sábado, dia 24 de Julho, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré desloca-se a Pinhal Novo, Palmela, para participar em mais um Festival de Folclore.

O programa é o seguinte:

17:00 horas - Concentração dos Grupos no Largo José Maria dos Santos, em Pinhal Novo.

18:00 horas - Visita à Exposição Etnográfica patente na sede do Grupo anfitrião.

18:30 horas - Recepção e entrega de lembranças com "Moscatel de Honra".

19:00 horas - Jantar convívio.

20:00 horas - Trajar.

20:30 horas - Formação para a entrada em palco.

21:00 horas - Início do Festival.

Participam neste Festival os seguintes Grupos:

  • Grupo Folclórico Danças e Cânticos "Olhos de Água" - Palmela (Estremadura)
  • Grupo Folclórico "As Morenitas" de Ovar - Ovar (Beira Litoral)
  • Grupo Folclórico de Albufeira - Albufeira (Algarve)
  • Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré - Ílhavo (Beira Litoral)

domingo, 18 de julho de 2010

I Casteldaccesi e la Corte del Duca

Nestes vídeos mostramos uma parte do espectáculo do Grupo da Sicília, no Auditório Mãe do Redentor, na Igreja Matriz, onde Franco Gambino dedica uma "Serenata " à Rosália, cantadeira do nosso Grupo Etnográfico.


1º Vídeo mostra a introdução à "Serenata".

2º Vídeo mostra a "Serenata"

sexta-feira, 16 de julho de 2010

São Torcato (Guimarães)

Depois de duas semanas de trabalho em que preparamos o nosso festival e não houve tempo para passar por cá, cá estou de volta, para dar conta aos nossos leitores e amigos, de que este Sábado iremos até São Torcato no concelho de Guimarães. Aqui ficam alguns dados da Vila e do grupo.

Vila de São Torcato

São Torcato, situada na margem esquerda do Rio de Selho, a cerca de 5 km de Guimarães, é uma vila predominantemente rural detentora de um património natural e cultural que a tornam um dos potenciais turísticos do concelho.
O santo que dá nome à vila, São Torcato, foi um dos primeiros evangelizadores da Península Ibérica no século VIII. Segundo reza a tradição, após martirizado, foi encontrado nesta vila num local onde hoje se ergue a capela da Fonte do Santo.
Vila com fortes tradições e ligações ao mundo rural e à devoção a São Torcato, esta terra é rica em manifestações culturais e etnográficas que se traduzem fundamentalmente nas festas e romarias que, durante o ano, aí têm lugar:
- Festa dos 27, a 27 de Fevereiro.
- Romaria Grande S. Torcato, em Julho, é uma das maiores e concorridas festas do Minho.
- Feira da Terra, em Julho.
- Festa do Linho (Linhal), em Julho.
- Festa das Colheitas, em Outubro.
A vila de São Torcato possui também locais onde é possível observar testemunhos dessas tradições e da sua fé: o Santuário em granito, onde está depositado o corpo incorrupto de S. Torcato, a Capela da Fonte do Santo, Museu da Vila de São Torcato.

(Informação retirada do site da Câmara Municipal de Guimarães. )

Grupo Folclórico de São Torcato

S. Torcato é uma freguesia do concelho de Guimarães, com inúmeras tradições, nomeadamente na cultura do linho, tecido que, desde sempre, foi muito apreciado por todo o país, fazendo parte integrante dos “Linhos de Guimarães”. Independentemente desta riqueza agrícola havia, e ainda há, outras, que constituem grande fonte de tradições no meio rural. A sua condição geográfica é propícia à alegria e boa disposição, dada a variedade de vegetação que compõem o “Vale de S. Torcato”, cenário natural de grandes tradições.
À semelhança de outros exemplos, surge um grupo de pessoas dispostas a formar um grupo folclórico, para, nos seus tempos livres, darem a conhecer a cultura popular do povo de S. Torcato, respeitando integralmente os mais elementares princípios do folclore. Assim sendo, investigaram e recolheram, junto de pessoas conhecedoras do assunto e idosas, o modo de cantar e dançar, bem como o de trajar dos seus antepassados.
Depois de alguns entraves iniciais à fundação do grupo, actuam pela primeira vez em público em princípios de 1958. A partir de então não parou a sua actividade, desenvolvendo uma série de trabalhos e deslocações aos mais reputados festivais folclóricos nacionais e no estrangeiro e, em 1960, dá início à organização dos Festivais Folclóricos de S. Torcato. Neste vasto historial ganhou inúmeros troféus em festivais e concursos, que se encontram expostos na sede do grupo. Em 1973, depois de sofrer uma crise directiva, o grupo reestrutura-se novamente, formando uma nova direcção que dá novo alento aos elementos do grupo. Com força suficiente para continuar a sua actividade por muitos mais anos, procedem ao restauro dos trajes, à aquisição de diverso património cultural e etnográfico, à revisão das coreografias e, ao mesmo tempo, à reciclagem das suas actividades. Deste modo, alarga a sua fama e reputação, viajando por diversos países e em Portugal, levando aos quatro cantos do mundo a sua bela região do Baixo Minho. Como forma de agradecimento pelo bem feito pela terra, o Grupo Folclórico de S. Torcato é distinguido pela Câmara Municipal de Guimarães com a medalha de prata de mérito associativo. É o primeiro grupo folclórico do concelho a receber tal distinção.
O Grupo Folclórico de S. Torcato é considerado um dos maiores embaixadores da cultura popular de todo o distrito de Braga e o mais representativo do concelho de Guimarães. Procurou, ao longo destes anos, trabalhar no sentido de enriquecer cada vez mais o património cultural, respeitando os princípios da etnografia e coreografia, usos e costumes do povo da terra de S. Torcato. Nos seus espectáculos transmite a alegria e a riqueza da sua lendária terra. O espírito de iniciativa e capacidade empreendedora são as suas mais profundas características, sendo estas que motivam o Grupo Folclórico de S. Torcato a continuar a sua actividade.

Texto retirado do blog “Antepassados em Guimarães” da autoria de Avelina Maria Noronha.

Boas leituras
Rubem da Rocha

Grupo Folclórico de São Torcato

Amanhã, dia 17 de Julho, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré irá participar no 50º Festival Internacional de Folclore de São Torcato.

O programa é o seguinte:

16:00 horas - Concentração dos Grupos na Alameda de São Dâmaso, junto ao Toural (Guimarães).

16:30 horas - Desfile dos Grupos desde a Alameda de São Dâmaso até à Rua dos Palheiros.

17:30 horas - Chegada dos Grupos ao Mosteiro de São Torcato.

18:00 horas - Missa solene cantada e tocada pelos componentes e instrumentos do Grupo Folclórico de São Torcato.

19:00 horas - Jantar de confraternização com os Grupos e convidados de honra.

21:30 horas - Início do 50º Festival Internacional de São Torcato.

Os Grupos participantes neste Festival são:

  • Rancho Folclórico do Ourondo (Serra da Estrela),
  • Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (Ílhavo),
  • Grupo Folclórico Centro Social de Vila Nova de Sande (Guimarães),
  • Grupo Folclórico "A Rusga de Arcozelo" (Vila Nova de Gaia),
  • Grupo Folclórico Santa Marta de Portuzelo (Viana do Castelo),
  • Grupo Folclórico Albemdeira (Vigo - Espanha),
  • Companhia Folclórica Xaman-Ek (São Luis Potosi - México),
  • Grupo Folclórico São Torcato (Guimarães).

Mais uma vez, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré foi convidado para um dos mais prestigiados Festivais de Folclore do país. Iremos, como sempre, mostrar o que de melhor temos e dignificar a nossa cultura, as nossas tradições e sobretudo o nome da nossa terra.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

I Casteldaccesi e la Corte del Duca


Mais um pequeno vídeo da actuação dos nossos amigos da Sicília, no Salão Mãe do Redentor, na Igreja Matriz da Gafanha da Nazaré.

Espectáculo magnífico.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

I Casteldaccesi e la Corte del Duca



I Casteldaccessi e la Corte del Duca





A alegria dos nossos amigos da Sicília, na Casa Gafanhoa - Museu Municipal.

XXVII Festival Nacional e XII Internacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

Aqui deixamos algumas fotografias que retratam a visita do Grupo I Casteldaccesi e la Corte del Duca, nossos grandes amigos da Sicília.

A chegada ao local de alojamento

Um momento de recolhimento no Santuário de Schoenstatt.

A recepção na Câmara Municipal de Ílhavo.

A recepção na Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré.

Na Casa Gafanhoa - Museu Municipal.

Foto de conjunto antes do desfile.

Actuação do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.

XXVII Festival Nacional e XII Internacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

Antes de mais quero pedir desculpa aos leitores deste blog pelo facto de ter estado ausente durante tanto tempo. É nossa intenção dar notícias do Grupo Etnográfico o mais amiúde possível, mas durante esta semana, com a realização do Festival e o acompanhamento que teve de ser dado aos nossos amigos de Casteldaccia, o tempo não foi suficiente para vir ao blog e actualizá-lo.
Regressamos hoje para dar conta da satisfação que foi trazer ao nosso Festival tantos Grupos de qualidade reconhecida, todos dignos representantes da sua cultura, das suas tradições.
Nestes tempos de globalização, em que vivemos numa aldeia global, em que as fronteiras de diluem, as culturas se misturam, é deveras importante o papel dos Grupos e Ranchos Folclóricos na defesa e preservação das nossas tradições. A nossa cultura popular, diferente de terra para terra, é aquilo que nos distingue, que nos torna únicos. Defender o passado é prevenir o futuro; um povo sem passado é um povo com o seu futuro em risco.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

I Casteldaccesi e la Corte del Duca

Para aguçar o apetite, deixo aqui um pequeno vídeo do Grupo Italiano que nos visita e também a ligação para o seu sítio na Internet.

XXVII Festival Nacional e XII Internacional de Folclore da Gafanha da Nazaré

No próximo sábado, 10 de Julho de 2010, vai realizar-se mais um Festival de Folclore do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré. É o XXVII da nossa existência e é também o XII com a participação de Grupos estrangeiros.

O programa é em tudo semelhante ao dos anos anteriores, com a recepção aos Grupos e Ranchos participantes às 17:00 horas.

Seguidamente temos a visita à Casa Gafanhoa - Museu Municipal, com cerimónia de boas vindas e entrega de lembranças pelas 17:30 horas.

Às 18:30 horas segue-se o jantar convívio na EB 2/3 da Gafanha da Nazaré.

O desfile tem início pelas 21:00 horas, junto à Pastelaria Gafapão e a abertura oficial do Festival é às 21:30 horas.

O Festival tem início marcado para as 22:00 horas e tem como participantes os seguintes Grupos:

  • Grupo Folclórico da Casa do Povo de Calendário - Famalicão,

  • Grupo de Danças e Cantares de São Pedro de Maceda - Ovar,

  • Rancho Folclórico e Etnográfico de Vale de Açores - Mortágua,

  • Rancho das Lavradeiras da Trofa - Trofa,

  • Grupo Folclórico I Casteldaccesi e la Corte del Duca - Sicília (Itália),

  • Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré.

sábado, 3 de julho de 2010

Superstições e Crendices - VII

– Uma História de lobisomens
O Janicas, já falecido, era pessoa simples e honesta. Era lavrador. Ficara sem pai ainda criança com um irmão mais novo e foi criado pela mãe, a Ti Albertina Janicas. Casou já “entradote”, como ele dizia.
Claro que namorava muitas cachopas mas só encalhou com a Laura, natural de Vagos onde vivia. Ia namorá-la à noite, às terças, quintas, sábados e ao domingo de bicicleta.
Contava ele:
“Já havia uma estradita de terra batida que ligava a Gafanha da Boavista a Vagos e como de costume lá fui namorar a Laura de bescleta. As casas eram poicas e ali nos cardais, a partir do pontão nem habia casa nenhuma. Não habia luz, o caminho era escuro, negro com’o breu. Nunca acontecera nada, mas naquela noite já binha p’ra casa e ali na altura dos Cardais, na Quinta da Palmirinha, sinti uma coisa sempre atrás de mim e pus-me a pedalar mais; mas, o raio da bescleta parecia que nem andava, canto mais eu pedalaba, mais a coisa corria. Parcia-me passos de animal e logo pensei: - Ó é alma penada ó balisome.
Só sumbe o que era qu’ando cheguei a casa saí da bescleta e abrim o portão. A coisa ainda introu primeiro ca mim – era o cão que partira o cadeado, fugiu e foi ao meu encontro.”
Nem estas evidências demoviam a crendice deste povo que, a par da sua profunda e convicta fé e religiosidade, era muito supersticioso, acreditando em poderes estranhos e que muito temia.

– Os Amuletos
Amuletos eram objectos que as pessoas traziam consigo e aos quais atribuíam qualquer virtude ou poder de protecção.
As pessoas adultas usavam ao pescoço, bem escondidas, por vezes presas com alfinete de segurança na roupa interior ou penduradas numa fita umas saquinhas com “armações”; usavam também uma argola de aço e, muitas pessoas mandavam fazer um anel também de aço, com o signo-saimão ou uma estrela com o número ímpar de pontas, esculpidos. Este anel nem sempre era usado no dedo, mas junto à saquinha da armação.
As crianças usavam também amuletos: signo-saimão, figas meias luas, corações, chifres de azeviche para ficarem protegidas das bruxas, do mau-olhado e de todo o mal de inveja.
Ao trazer estes amuletos consigo, o povo chamava “andar armado”. No carro de bois ou na carroça das vacas os lavradores penduravam por baixo, um par de chifres ou “cornos”, como o povo dizia. Na porta da cozinha, no portão e também nas portas dos currais do gado, pregava-se uma ferradura. Todos estes amuletos eram usados só depois de levarem a “benzedura ou reza”, feita por uma mulher de virtude; se assim não fosse, não produziriam efeito, isto é, não teriam poder para afastar e impedir o mal rogado e desejado pelos invejosos ou afastar os espíritos maus.
In “Gafanha…o que ainda vi, ouvi e recordo”, da Sr.ª Professora Maria Teresa Reigota.
Boas leituras
Rubem da Rocha

quinta-feira, 1 de julho de 2010

31º Festival Nacional de Folclore de Ponte de Sor

No passado sábado deslocámo-nos a Ponte de Sor, a convite do grupo local, para participar em mais um Festival de Folclore. A foto acima é esclarecedora quanto aos grupos e ranchos participantes. Chegámos a Ponte de Sor por volta das 17:30, e fomos recebidos pelos nossos guias e por uma chuva miudinha deveras irritante, pois não íamos preparados para tal.

Deu-se logo início à recepção aos grupos participantes, no Auditório do Centro de Artes e Cultura , onde foram oferecidas lembranças típicas da região.

Depois do jantar convívio, dirigimo-nos para o local do Festival, um local muito bonito na Zona Ribeirinha de Ponte de Sor. Um jardim junto ao rio Sor, com um anfiteatro, espaço ideal para este tipo de espectáculos.


O anfiteatro ainda estava um pouco vazio e ainda se nota nas bancadas a água que caiu durante a tarde.

Nesta fotografia pode ver-se a Tocata do Grupo Etnográfico, pronta para dar o seu melhor e mostrar às gentes de Ponte de Sor, Alto Alentejo, como é o nosso folclore e a nossa etnografia.

Os elementos do Grupo já alinhados para dar início à actuação, numa noite agradável, num ambiente aprazível e com bastantes espectadores, como vereis em foto que se segue.

A Madrugada foi a nossa primeira moda e podemos ver a forma alegre como os nossos jovens se entregam à divulgação das tradições dos seus antepassados.

Terminámos a actuação com o Fado e aqui já se pode ter uma pequena ideia de como o Anfiteatro estava repleto de apaixonados do Folclore.
Não posso deixar de referir a maneira simpática como fomos recebidos pela direcção e elementos do Rancho Folclórico da Casa do Povo de Ponte de Sor, que nos visitará a 7 de Agosto, ocasião do nosso Festival da Praia da Barra.
A nossa próxima actuação será no nosso XXVII Festival Nacional de Folclore, que este ano terá a actuação de um grupo estrangeiro, mais concretamente da ilha da Sicília, Itália.
Desse evento daremos conta dentro de alguns dias.

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